O caso Aída Cury: playboys e transviados como representações da juventude em tempos de modernização

Autores

  • Marcelo Garson

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1284

Palavras-chave:

Delinquência juvenil, Representação social, anos 50.

Resumo

Estuprada e atirada de um edifício pelos jovens Ronaldo Castro e Cassio Murilo, a jovem Aída Cury amanheceu o dia 14 de julho de 1958 estendida na calçada de Copacabana. De repercussão nacional, esse crime fez com que a delinquência juvenil de classe média se tornasse um tópico central da grande imprensa brasileira de fins dos anos 50. Tomados como sintoma e produto de uma nova ordem social, os chamados “playboys transviados” – existindo por e através de suas representações midiáticas – ajudam a descortinar as ambivalências de um período histórico comumente associado a um otimismo generalizado. O objetivo desse artigo, portanto, é perceber como esses personagens dramatizavam as consequências do projeto de modernização nacional baseado na metrópole, espaço em que progresso, cosmopolitismo e diversidade social poderiam significar promiscuidade, vício e corrupção moral.

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Publicado

26-08-2017

Como Citar

Garson, M. (2017). O caso Aída Cury: playboys e transviados como representações da juventude em tempos de modernização. E-Compós, 20(2). https://doi.org/10.30962/ec.1284

Edição

Seção

Jornalismo