Desigualdades estruturais de gênero no trabalho jornalístico: o perfil das jornalistas brasileiras

Autores

  • Felipe Simão Pontes

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1310

Palavras-chave:

Jornalistas Brasileiras. Gênero. Perfil do Jornalista Brasileiro. Sociologia da Profissão.

Resumo

A Pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro, realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentou pela primeira vez dados demográficos, políticos e de atuação profissional do jornalismo no Brasil. Sob a metodologia da online survey, foram entrevistados 2731 jornalistas de setembro a novembro de 2012, de todos os estados, respeitando a proporcionalidade por região, com 2% de margem de erro e 95% de nível de confiança. Um dos principais resultados da pesquisa aponta que a cada três jornalistas brasileiros, duas são mulheres. Utilizando a base de dados da pesquisa Perfil do Jornalista, este artigo analisa comparativamente as informações sobre homens e mulheres que trabalhavam na mídia em 2012, com ênfase nas variáveis: renda, cargos ocupados e acesso a benefícios no emprego. Os resultados revelaram que as mulheres ganham menos que os homens em todas as faixas etárias e funções. Ainda têm menos acesso a benefícios e não gozam da mesma recompensa no mesmo cargo e/ou empresa que seus colegas homens, o que demonstra desigualdades estruturais de gênero presentes no trabalho jornalístico brasileiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

18-05-2017

Como Citar

Pontes, F. S. (2017). Desigualdades estruturais de gênero no trabalho jornalístico: o perfil das jornalistas brasileiras. E-Compós, 20(1). https://doi.org/10.30962/ec.1310

Edição

Seção

Jornalismo