Eles estão à solta, mas nós estamos correndo atrás. Jornalismo e entretenimento no Custe o que Custar

Autores

  • Juliana Freire Gutmann
  • Thiago Emanoel Ferreira dos Santos
  • Itania Maria Mota Gomes

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.331

Palavras-chave:

jornalismo, entretenimento, infotainment, CQC.

Resumo

Neste artigo, analisamos a articulação entre jornalismo e entretenimento no programa Custe o que Custar, uma criação da Eyeworks-Cuatro Cabezas, que estreou no Brasil no mês de março de 2008, pela Rede Bandeirantes. A partir da aplicação da Metodologia de Análise de Telejornalismo do Grupo de Pesquisa em Análise de Telejornalismo, identificamos que o modo de endereçamento do CQC remete, ao mesmo tempo, ao jornalismo e ao entretenimento e convida os telespectadores a compartilharem da articulação entre as duas instâncias, sem prejuízo ou deformação de nenhuma delas. Acreditamos que o CQC consegue aliar jornalismo a humor sem perder de vista premissas e valores que constituem o jornalismo como instituição social - ainda que essas premissas e valores sejam reconfigurados. Encontramos, no CQC, a construção da credibilidade jornalística; o recurso às noções de imparcialidade, objetividade, atualidade, interesse público e responsabilidade social; a afirmação da independência do campo político e um modo muito interessante de lidar com o campo econômico.

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Publicado

26-01-2009

Como Citar

Gutmann, J. F., Santos, T. E. F. dos, & Gomes, I. M. M. (2009). Eles estão à solta, mas nós estamos correndo atrás. Jornalismo e entretenimento no Custe o que Custar. E-Compós, 11(2). https://doi.org/10.30962/ec.331

Edição

Seção

Dossiê Temático