Imagens-totens e circulação: a chancela jornalística no caso Michael Jackson
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.1052Palavras-chave:
Fotojornalismo, Midiatização, Símbolos, CirculaçãoResumo
Este artigo pretende investigar as estratégias que são promovidas para pôr em circulação as imagens jornalísticas. Trata-se, então, de um estudo sobre o que está distribuído midiaticamente e que é reinscrito em dispositivos diversos, portanto ao mesmo tempo circulação e circularidade. Assim, parte-se do pressuposto de que, cada vez mais há crescente número de imagens ofertadas, contudo, há um diminuto número de imagens que se fixam, as chamadas vetoras, ou que se tornam totens exatamente por seu potencial de fixação e autorreferencialidade, pois convocam estruturas profundas do imaginário e são chanceladas jornalisticamente. Para verificar tal hipótese, esta pesquisa apresenta como corpus um conjunto de imagens a respeito da morte de Michael Jackson. Como suporte teórico são empregados autores como Cassirer, Flusser, Baitelo Junior, Márcia Benetti e Ferreira, dentre outros. O que se busca responder é: como se dá a criação de imagens simbólicas ou totens pela midiatização?Downloads
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