A história na primeira pessoa: em torno do método de Rithy Panh

Autores

  • Anita Leandro

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1279

Palavras-chave:

Rithy Panh. Arquivos. Memória histórica.

Resumo

Sobrevivente da revolução do Khmer Vermelho, que eliminou grande parte da população do Camboja entre 1975 e 1979, o cineasta Rithy Panh consagrou sua obra a esse capítulo trágico da história de seu país. Porque, então, somente depois de já ter sido consagrado como um dos maiores cineastas contemporâneos, com cerca de vinte filmes, ele assume, no documentário A imagem que falta (2013), uma narrativa na primeira pessoa? A história do genocídio cambojano se confunde com a de sua própria família e, até que ele pudesse dizer “eu” na elaboração de uma memória histórica, foi preciso, antes, fazer falar os documentos e as fontes orais, num minucioso trabalho de escuta do outro, iniciado desde o final dos anos 1980. Retomamos, aqui, o conjunto de sua obra, examinando as passarelas construídas pelo realizador entre sua história pessoal e a história de seu país.

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Publicado

28-12-2016

Como Citar

Leandro, A. (2016). A história na primeira pessoa: em torno do método de Rithy Panh. E-Compós, 19(3). https://doi.org/10.30962/ec.1279

Edição

Seção

Cinema