Do imperativo da avaliação: espelhos negros da contemporaneidade

Autores

  • Maria Cristina Franco Ferraz Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1551

Palavras-chave:

Black Mirror. Diagrama da avaliação. Filosofia nietzschiana.

Resumo

Resumo: Partindo da análise do primeiro episódio da terceira temporada da série Black Mirror (“Queda livre”), o artigo investiga a lógica de funcionamento do dispositivo da avaliação, atrelada às mídias sociais. Tematiza as tecnologias não como causa, mas em sua adequação a modos de vida atravessados pelo capitalismo financeirizado e pelo modelo empresarial. Remete ao “diagrama da avaliação” (José Gil), em seus mecanismos de exclusão nuançada, bem como às reflexões de Büttgen e Cassin acerca da avaliação de desempenho acadêmico. Por fim, distingue o diagrama da avaliação do sentido nietzschiano de avaliação, radicalmente diverso do “julgamento” de cunho moral, midiático e político.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Franco Ferraz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Titular da ECO/UFRJ, Doutora em Filosofia pela Univ. de Paris I-Sorbonne, com 3 estágios pós-doutorais em Berlim, Mestre em Letras pela PUC-RJ, pesquisadora do CNPq.

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Publicado

29-08-2018

Como Citar

Ferraz, M. C. F. (2018). Do imperativo da avaliação: espelhos negros da contemporaneidade. E-Compós, 22(1). https://doi.org/10.30962/ec.1551

Edição

Seção

Artigos Originais