Neuroimaging & subjectivity: constructing identities in the 21st century
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.456Palavras-chave:
Neuro-imagem, Cultura visual médica, Corpo, Biopolítica, ComunicaçãoResumo
A sociedade ocidental contemporânea tende a induzir à atenta vigilância de nossos próprios corpos, encorajando a adoção de práticas rigorosas de condicionamento físico, a incorporação de dietas e hábitos apropriados, ao lado da submissão à constante supervisão médica para promover o gerenciamento de si sobre a saúde. As tecnologias de diagnóstico são fundamentais para essas negociações complexas, posto que proporcionam as imagens objetivas que ajudam a legitimar os conceitos de doença segundo o dogma inflexível da objetividade visual nas ciências e cultura ocidentais, assim como para a lógica do risco e o imperativo da prevenção. Este trabalho busca explorar a extensão na qual as representações biomédicas do corpo afetam as identidades contemporâneas, enfocando o profundo impacto cultural causado pelo deslocamento do modo como comportamentos antes ordinários passam a ser condições patológicas desde a associação entre a neuro-imagem e a neurobiologia nos anos 1980.Downloads
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