Jornalismo televisivo e crime violento, ou sobre um decisivo «não-dito»
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.500Palavras-chave:
jornalismo, televisão, violência, prevenção, escrutínioResumo
Este texto pretende fazer uma reflexão sobre algo que é relativamente novo na comunicação social portuguesa, que é a sobreatenção, de características e efeitos sensacionalistas, que em particular o meio televisivo está a conceder – com honras de abertura de telejornal –, aos delitos criminosos de grande impacto público, isto num momento em que Portugal está mergulhado numa crise de valores e económica tida como uma das mais profundas da era democrática. Dessa forma, procuramos contextualizar a questão, em termos teóricos, e também no contexto nacional, e discorrer sobre práticas e metodologias de enquadramento jornalístico que contribuam para superar esse tratamento de tipo tablóide, na perspectiva de que os media tenham neste âmbito sobretudo uma acção preventiva simultânea com a sua estratégia informativa.Downloads
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