Sobre a possibilidade de escutar o Outro: voz, world music, interculturalidade
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.791Palavras-chave:
escuta, world music, paisagem sonora, mundialização, interculturalidadeResumo
Partindo de uma inquietação suscitada pela leitura de um texto de Roland Barthes de 1968 – em que afirmava que a voz é o que está realmente em jogo na modernidade – este texto faz uma discussão conceitual sobre a escuta midiática na era global. Abordando também o conceito de world music, discutimos a escuta como forma de consumo cultural que pode possibilitar o conhecimento do Outro, do diferente, mediado pela técnica nas canções midiáticas, num momento em que fluxos globais e locais se acham em confronto e negociação, configurando espaços interculturais. Neste contexto, a voz e a escuta midiática adquirem papel de destaque num mundo em que identidades e sentidos de pertencimento se encontram em reconstrução constante. Uma escuta que põe em jogo novas articulações entre próprio/estrangeiro, local/global, em que “escutar é escutar-se” (Barthes). Palavras-chave Escuta. World music. Paisagem sonora. Mundialização. Interculturalidade.Downloads
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