What is the Place of Black Journalists in Maranhão?
DOI:
https://doi.org/10.30962/ecomps.3012Keywords:
Gender and race, Black women journalists, MaranhãoAbstract
This article is to analyze gender and race asymmetries in the Maranhão journalism market. The research is based on two data collection techniques: questionnaires with open and closed questions, and interviews with journalists from the two largest municipalities in Maranhão, the capital São Luís and Imperatriz. The survey reached 22 professionals, nine of whom took part in the interviews that sought to understand how they perceive the local job market. The results point to juvenilization and job insecurity. Race, combined with gender, places black journalists in less prestigious positions and with shorter careers in journalism.
Downloads
References
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
AMORIM, J. L. O corpo está no contrato?: estudo sobre as ocorrências de assédio sexual contra mulheres jornalistas nas redações de Imperatriz. 2021. 139f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2021.
______.; BUENO, T. Mulheres jornalistas em pauta: Estado da Arte sobre assédio moral e sexual no Brasil. Revista Pauta Geral-Estudos em Jornalismo, Ponta Grossa, v. 6, n. 2, p. 153-170, jul.-dez. 2019.
______.; ______.; Violência de gênero não escolhe cargo: as jornalistas chefes e o assédio no trabalho. Asas da Palavra, on-line, v. 20, n. 1, p. 153-177, jan.-jun. 2023.
______.; ______.; CARVALHO, M. Assédio nas plataformas digitais: estudo das relações de trabalho das jornalistas no MA. Revista Esferas – Revista Interprogramas de Pós-Graduação em Comunicação do Centro Oeste, n. 17, p. 87-97, maio 2020.
ARTICLE 19. Gênero e mídia: um olhar de gênero para o ambiente de mídia brasileiro. São Paulo: Article 19; Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 2018. Disponível em: <https://artigo19.org/wp-content/blogs.dir/24/files/2018/05/G%C3%AAnero-M%C3%ADdia.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2024.
BANDEIRA, M. (Coord.). Perfil racial da imprensa brasileira. São Paulo: Jornalistas & Cia; Portal dos Jornalistas; Instituto Corda/I’Max, 2021.
BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BUENO, T.; CARVALHO, M.; LIMA, I. Mulheres na assessoria de imprensa: relatos de assédios em Imperatriz (MA). Revista Cadernos de Comunicação, Santa Maria, v. 26, n. 1, art. 5, p. 2-22, 2022.
CORRÊA, L. G.; BERNARDES, M. “Quem tem um não tem nenhum”: solidão e sub-representação de pessoas negras na mídia brasileira. In: CORRÊA, L. G. (Org.). Vozes negras em comunicação: mídias, racismos, resistências. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis [on-line], ano 10, n. 1, p. 171-188, 2002.
DUARTE, J. Entrevista em profundidade. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2006. p. 62-83.
FIGARO, R.; NONATO, C. Novos “arranjos econômicos” alternativos para a produção jornalística. Contemporânea – Comunicação e Cultura, v. 15, n. 1, p. 47-63, 2017. DOI: https://doi.org/10.9771/contemporanea.v15i1.21451.
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.
GUIMARÃES, L. M. Dez anos de telejornalismo em Imperatriz: as mudanças das condições de trabalho na perspectiva dos profissionais. 2022. 75f. Monografia (Graduação em Comunicação Social) – Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2022.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil/Maranhão/Açailândia. 2022. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/acailandia/panorama>. Acesso em: 8 ago. 2024.
______. Brasil/Maranhão/Balsas. 2021b. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/balsas/panorama>. Acesso em: 8 ago. 2024.
______. Brasil/Maranhão/São Luís. 2021c. Disponível em:
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-luis/panorama>. Acesso em: 8 ago. 2024.
LEITE, A. T. B. Editoras, repórteres, assessoras e freelancers: diferenças entre as mulheres no jornalismo. Cadernos de Pesquisa, on-line, v. 47, n. 163, p. 44-68, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/198053143810.
LELO, T. V. A feminização do jornalismo sob a ótica das desigualdades de gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis [on-line], v. 27, n. 2, e54225, 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254225.
LIMA, D. S.; SANTOS, W. O.; TAVARES, C. Q. Relações de gênero na rotina de trabalho de mulheres jornalistas: um estudo de Imperatriz e Balsas, no Maranhão. Âncora: Revista Latino-Americana de Jornalismo, on-line, v. 6, n. 2, p. 300-321, 2019. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-375X.2019v6n2.49585.
LIMA, S. P.; MICK, J.; NICOLETTI, J.; BARROS, J. V.; HENRIQUES, R. P.; MOLIANI, J. A.; PATRÍCIO, E.; PEREIRA, F. H.; ZACARIOTTI, M. Perfil do jornalista brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho. Florianópolis: Quorum Comunicação, 2022.
MAZOTTE, N.; TOSTE, V. (Coord.). Mulheres no jornalismo brasileiro. São Paulo: Abraji, 2017.
MEDINA, A. P. R. FEMINI: Jornalismo guiado por dados na construção de uma plataforma sobre violência contra mulher em São Luís. 2022. 130f. Dissertação (Mestrado Profissional em Comunicação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2022.
NITAHARA, A. Pela primeira vez, negros são maioria no ensino superior público. Agência Brasil, Rio de Janeiro [on-line], 13 nov. 2019. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/pela-primeira-vez-negros-sao-maioria-no-ensino-superior-publico>. Acesso em: 10 ago. 2023.
QUEIROZ, W. S. A pele que habito: a construção da identidade profissional dos jornalistas negros em Imperatriz – MA. 2022. 104f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2022.
SANTOS, H.; SOUZA, M. G.; SASAKI, K. O subproduto social advindo das cotas raciais na educação superior do Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, on-line, v. 94, n. 237, p. 542-563, 2013.
SILVA, T. D. Ação afirmativa e população negra na educação superior: acesso e perfil discente. Brasília; Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2021.
SOUSA, L. L.; SOUSA, N. N.; NASCIMENTO, S. S. S. Assimetrias de raça e gênero no exercício do jornalismo no Maranhão. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 20., 2022, Fortaleza. Anais eletrônicos. Campinas: Galoá, 2022. p. 1-17. Disponível em: <https://proceedings.science/encontros-sbpjor/sbpjor-2022/trabalhos/assimetrias-de-raca-e-genero-no-exercicio-do-jornalismo-no-maranhao?lang=pt-br>. Acesso em: 22 maio 2024.
SOUSA, N. N. Entraves para a produção jornalística com perspectiva de gênero a partir da feminização do jornalismo no Brasil. 2022. 200f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2022.
VEIGA, M. Gênero: um ingrediente distintivo nas rotinas produtivas do jornalismo. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 9, n. 2, p. 490-505, jul.-dez. 2012.
VELOSO, A; ALBUQUERQUE, R.; MESQUITA, G. A reprodução da divisão sexual de trabalho nos grupos de mídia: breve análise da situação profissional das mulheres no jornalismo. Âncora: Revista Latino-americana de Jornalismo, v. 6, n. 2, p. 133-159, 2019. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-375X.2019v6n2.49577.
VILAS BÔAS, V. Mulher, negra e repórter: atravessamentos entre gênero, raça, subjetividade e telejornalismo na trajetória de Glória Maria. Eco-Pós, on-line, v. 23, n. 3, p. 165-184 2020. DOI: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27620.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Leila Lima de Sousa, Thaisa Cristina Bueno, Nayara Nascimento de Sousa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
The submission of originals to this journal implies the transfer, by the authors, of the printed and digital publication rights. The copyrights for the published articles belong to the author, with the rights of the journal over the first publication. The authors can only use the same results in other publications, clearly indicating this journal as the source of the original publication. Because we are an open-access journal, the free-of-charge,educational, scientific, and non-commercial use of the papers is allowed, as long as the source is cited.
Authorship
Any person who has effectively participated in the conception of the study, the development of the experimental part, the analysis and interpretation of data and the final wording, is considered as an author. By submitting an article for publication in E-Compós Journal, the author agrees with the following terms: 1. The author keeps the rights on the article, but its publication in the journal automatically implies the full and exclusive disposal of the copyright rights for the first edition, without payment. 2. The ideas and opinions expressed in the article are the sole responsibility of the author, not necessarily reflecting the views of the journal. 3. After the first publication, the author is authorized to take additional contracts, independent of the journal, for the dissemination of the paper by other means (e.g. when publishing in the institutional repository or as a book chapter), provided that the complete citation of the original publication. 4. The author of a published article is allowed and is stimulated to distribute his work online, always with the proper citation of the first edition.
Conflicts of interest and research ethics
If the developed research or the publication of the article may raise doubts as to potential conflicts of interest, the author should declare, in a final note, that no links to funding bodies have been omitted, as well as to commercial or political institutions. Similarly, the institution to which the author is bound should be mentioned, as well as others that may have collaborated in the execution of the study, evidencing that there are no conflicts of interest with the result already presented. It is also necessary to inform that the interviews and experiences involving human beings have obeyed the established ethical procedures for scientific research. The names and addresses informed in this journal will be used exclusively for the services provided by this publication, not made available for other purposes or to third parties. The copyrights belong exclusively to the authors. The licensing rights used by the journal consist in the Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0) license: sharing (copying and distribution of the material in any media or format) and adaptation (remix, transformation and creation of material from licensed content for any purposes, including commercial) are permitted.