Duplo, imagem e reino do simulacro: "William Wilson", de Edgar Allan Poe

Auteurs-es

  • Maria Cristina Franco Ferraz
  • Louise Ferreira Carvalho

DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.1255

Mots-clés :

Duplo, regime do simulacro, filosofia antimetafísica.

Résumé

Partindo do conto "William Wilson", de Edgar Allan Poe, o artigo explora o tema do Duplo e seus desdobramentos nos campos da subjetividade e da imagem no século XIX. A obsessão pelas sombras perversas no período moderno repercute certas incertezas instauradas no pensamento europeu, tais como a crise do modelo de identidade herdado do platonismo, a deformação da figura humana, a emergência da psicanálise. Evidencia, em suma, a força da ameaça à coesão do eu. Como eixo investigativo, busca-se relacionar o tema ao gesto antiplatônico e à filosofia antimetafísica, expressos nas leituras do simulacro e da máscara efetuadas por Deleuze e Nietzsche. Propõe-se explorar trechos do conto que ressaltam a potência do falso e colocam em suspeição certas heranças platônicas no Ocidente.

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Publié-e

27-04-2016

Comment citer

Ferraz, M. C. F., & Carvalho, L. F. (2016). Duplo, imagem e reino do simulacro: "William Wilson", de Edgar Allan Poe. E-Compós, 19(1). https://doi.org/10.30962/ec.1255

Numéro

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