A Saúde da Nossa Gente: a popularização da ciência nos veios da educação não formal
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.1297Palavras-chave:
Divulgação Científica. Ciência e Tecnologia. Educação Não-FormalResumo
Este artigo é resultado do trabalho desenvolvido no grupo de Pesquisa Cultura Científica e Produção de Conhecimentos Educacionais, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão, que centra sua investigação na divulgação científica, popularização da ciência ou compreensão pública da ciência, termos usados neste trabalho com o mesmo sentido, a fim de buscar aproximações entre as ações de divulgar e educar. Para tanto, utilizou-se a História Oral como metodologia, uma vez que por esse aspecto da pesquisa qualitativa é possível explorar as relações entre história e memória, que se constitui na essência desta pesquisa. A construção da história e memória dos programas Alimentação é Vida e A Saúde da Nossa Gente veiculados na Rádio Educadora Rural do Maranhão, nas décadas de 1980 e 1990 foram realizadas por meio do diálogo com as fontes coletadas: narrativas das pessoas, gravações em fitas dos programas, entre outras, sob o veio teórico da Educação Popular de Paulo Freire e de estudiosos da educação não-formal, como Maria da Gloria Ghon, possibilitaram constatar que esses programas radiofônicos constituíram-se importantes instrumentos de educação não-formal, pelo fato de tornarem dinâmicas as ações que tratavam o conhecimento científico como prática social, permitindo que, por um curto espaço de tempo, a ciência fizesse parte do cotidiano das pessoas da periferia e da comunidade rural do Maranhão.Downloads
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