Looking at Bodies and Producing Images

Two Black Women’s Oppositional Practices in 2020

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2424

Keywords:

Oppositional gaze, Image, Racism, Body, Memory

Abstract

In this article, we analyze the dynamics of naturalization and denaturalization of discourses encoded in images in the context of the year 2020, when discussions and protests on racial issues were triggered. We started with the productions of two black American women: Darnella Frazier, who recorded the video that showed George Floyd’s execution; and Caroline Randall Williams, who used her space in The New York Times to debate racism, body and monuments. With this empiricism, we seek to understand how the operations of the oppositional gaze prove to be productive and capable of affectation, causing reflection and mobilization around the theme in the media and in the streets, on a global scale.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Daniel Bilac Pianchão do Carmo, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Mestrando em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM-UFMG).

Laura Guimarães Corrêa, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Doutora em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Professora associada do Departamento de Comunicação Social da mesma instituição e docente permanente do PPGCOM-UFMG, vinculada à linha de pesquisa Processos Comunicativos e Práticas Sociais.

References

ABRIL, G. Tres dimensiones del texto y de la cultura visual. IC: Revista Científica de Información y Comunicación, v. 9, p. 15-35, 2012.

BENJAMIN, R. Retomando nosso fôlego: estudos de ciência e tecnologia, teoria racial crítica e a imaginação carcerária. In: SILVA, T. (Org.). Comunidades, algoritmos e ativismos: olhares afrodiaspóricos. São Paulo: LiteraRUA, 2020. p. 13-26.

COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.

CORRÊA, L. G. Intersectionality: a Challenge for Cultural Studies in the 2020s. International Journal of Cultural Studies, v. 1, p. 136787792094418, 2020.

DEWEY, J. En busca del público. In: DEWEY, J. La opinión pública y sus problemas. Madrid: Ediciones Morata, 2004. p. 59-76.

FRANÇA, V. Interações comunicativas: a matriz conceitual de G. H. Mead. In: PRIMO, A. et al. (org.). Comunicação e interações. Porto Alegre: Sulina, 2008. p. 71-91.

FURTADO, L.; CORRÊA, L. G. A escuta opositora de canções brasileiras: negociando sentidos entre performances e versões. Eco-Pós, v. 23, n. 1, p. 114-139, 2020. DOI: 10.29146/eco-pos.v23i1.27477.

GELL, A. A rede de Vogel: armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, ano VIII, n. 8, p. 174-191, 2001.

HALL, S. Codificação/ Decodificação. In: HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. p. 387-404.

HONNETH, A. Padrões de reconhecimento intersubjetivo: amor, direito, solidariedade. In:

HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2003. p. 155-211.

hooks, b. O olhar opositor: mulheres negras espectadoras. In: hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. Tradução de Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019. p. 214-240.

LORDE, A. Uma mulher fala. In: LORDE, A. A unicórnia preta. Tradução de Stephanie Borges. Belo Horizonte: Relicário, 2020. p. 23-25.

MBEMBE, A. O poço dos fantasmas. In: MBEMBE, A. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018. p. 79-141.

______. O direito universal à respiração. Buala, 2020. Disponível em: <https://www.buala.org/pt/mukanda/o-direito-universal-a-respiracao>. Acesso em: 1 nov. 2020.

MONDZAIN, M.-J. A violenta história das imagens. In: Mondzain, M-J. A imagem pode matar?. Lisboa: Vega, 2009. p. 11-48.

RANCIÈRE, J. O dissenso. In: NOVAES, A. (Org.). A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 367-383.

______. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.; Editora 34, 2009.

ROSA, A. P. Circulação: das múltiplas perspectivas de valor à valorização do visível. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 42, p. 21-33, 2019.

SODRÉ, M. Uma lógica perversa de lugar. Eco-pós, v. 21, n. 3, p. 9-16, 2018. DOI: 10.29146/eco-pos.v21i3.22524.

WILLIAMS, C. R. You Want a Confederate Monument? My Body Is a Confederate Monument. The New York Times, 26 jun. 2020a. Disponível em: <https://www.nytimes.com/2020/06/26/opinion/confederate-monuments-racism.html>. Acesso em: 1 nov. 2020.

______. My Body Is a Confederate Monument: Slavery, Rape and Reframing the Past. The New York Times, 3 jul. 2020b. Disponível em: <https://www.nytimes.com/2020/07/03/opinion/slavery-rape-confederate-monuments.html>. Acesso em: 1 nov. 2020.

Published

12-05-2021

How to Cite

Bilac Pianchão do Carmo, D., & Guimarães Corrêa, L. (2021). Looking at Bodies and Producing Images: Two Black Women’s Oppositional Practices in 2020. E-Compós, 26. https://doi.org/10.30962/ec.2424

Issue

Section

Artigos Originais