El sufrimiento ético en el mundo del trabajo de los periodistas
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.1843Palabras clave:
Periodismo, ética, trabajo, sufrimiento, entrevistaResumen
Basado en un análisis cualitativo de entrevistas semiestructuradas realizadas con 15 periodistas que actuaban en el Estado de São Paulo en 2016, este artículo pretende conceptualizar un fenómeno recurrente en las trayectorias de los periodistas brasileños y escasamente documentado por la literatura, a saber, el sufrimiento ético. Problematizando dos claves explicativas ofrecidas por la sociología del periodismo que tomarían relatos de infracción de los códigos deontológicos como síntoma de inconsciencia de clase entre los comunicadores o como resultado de las transformaciones en las organizaciones de medios, el artículo recupera el marco de la economía política de la comunicación para demonstrar la persistencia del sufrimiento ético.
Descargas
Citas
ABREU, Alzira. Jornalistas: de românticos a profissionais. Antropolítica, n.5, p. 7-19, 1998.
______. A modernização da imprensa (1970-2000). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
ADGHIRINI, Zélia. Mudanças estruturais no jornalismo: travessia de uma zona de turbulência. In: PEREIRA, F.; MOURA, D.; ADGHIRNI, Z. (Org.) Jornalismo e sociedade: teorias e metodologias. Florianópolis: Editora Insular, 2012. p. 61-79.
ALBUQUERQUE, Afonso; SILVA, Marco. Preparados, leais e disciplinados: os jornalistas comunistas e a adaptação do modelo de jornalismo americano no Brasil. E-Compós, v. 9, p. 1-30, 2007.
ALBUQUERQUE, Afonso. A modernização autoritária do jornalismo brasileiro. Alceu, v.10, n.20, p. 100-115, 2010.
ALBUQUERQUE, Afonso; PINTO, Pâmela. O inferno são os outros: mídia, clientelismo e corrupção. FAMECOS, v.21, n.2, p. 541-562, 2014.
ALBUQUERQUE, Afonso; SILVA, Marco. As Diretrizes Curriculares de Jornalismo e o modelo cartorial de ensino universitário. Questões Transversais, v. 3, n. 5, p. 27-35, 2015.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: uma reportagem sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
BOLAÑO, César. Qual a lógica das políticas de comunicação no Brasil? São Paulo: Paulus, 2007.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <https://www.presidencia.gov.br/casacivil/site/static/le.htm>. Acesso em: 26 jul. 2018.
BULHÕES, Juliana; RENAULT, David. A precarização da prática jornalística: uma revisão bibliográfica sobre o impacto das condições de trabalho na saúde e qualidade de vida do jornalista. Parágrafo, v. 4, n. 2, p. 166-174, 2016.
CLOT, Yves. A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes, 2007.
DALMONTE, Edson. É preciso ordenar a comunicação? Questionamentos acerca da necessidade de instâncias mediadoras entre mídia e público. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 8 n. 1, p. 21-38, 2011.
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
______. A sublimação, entre sofrimento e prazer no trabalho. Revista Portuguesa de Psicanálise, v. 2, n.33, p. 9-28, 2013.
FENAJ. Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Brasília: Federação Nacional dos Jornalistas, 2008.
______. Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa. Brasília: Federação Nacional dos Jornalistas, 2017.
FÍGARO, Roseli. Atividade de comunicação e trabalho dos jornalistas. E-Compós, v.16, n.1, p. 1-20, 2013.
______; LIMA, Cláudia; GROHMANN, Rafael. As mudanças no mundo do trabalho do jornalista. São Paulo: Salta/Atlas, 2013.
______; LIMA, Cláudia. A autocensura como aspecto da prática no mundo do trabalho dos jornalistas. Líbero, v. 19, n. 37, p. 71-80, 2016.
FONSECA, Virgínia. A subordinação do jornalismo à lógica capitalista da indústria cultural. FAMECOS, n.17, p. 126-141, 2002.
______. Indústrias culturais e capitalismo no Brasil. Em Questão, v. 9, n. 2, p. 309-326, 2003.
______. O declínio da notícia no jornalismo pós-fordista dos conglomerados multimídia. E-Compós, v. 2, p. 1-26, 2006.
GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê!, 1987.
HELOANI, José. Mudanças no mundo do trabalho e impactos na qualidade de vida do jornalista. São Paulo: FGV, 2005.
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
HONNETH, Axel. El reconocimiento como ideología. Isegoría, n. 35, p. 129-150, 2006.
LIMA, Samuel. Os impactos do mercado jornalístico na vida dos trabalhadores: um estudo sobre indicadores de saúde dos jornalistas brasileiros. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 16., 2018, São Paulo. Anais... São Paulo: Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, 2018. p. 1-16.
LIMA, Venício. Liberdade de expressão x liberdade de imprensa: direito à comunicação e democracia. São Paulo: Publisher Brasil, 2010.
McMANUS, John. The Commercialization of News. In: WAHL-JORGENSEN, K.; HANITZSCH, T. (Org.). The Handbook of Journalism Studies. New York and London: Routledge, 2009. p. 218-233.
MICK, Jacques; LIMA, Samuel. Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular, 2013.
MORETZSOHN, Sylvia. Jornalismo em tempo real: o fetiche da velocidade. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
______. O “novo ritmo da redação” de O Globo: a prioridade ao jornalismo digital e seus reflexos nas condições de trabalho e produção da notícia. Parágrafo, v.2, p. 146-165, 2014.
PAGANOTTI, Ivan. Ecos da censura na regulamentação de meios de comunicação: propostas democráticas de controle e a herança autoritária em Portugal e no Brasil. Eptic, v.19, n.1, p. 26-43, 2017.
PEREIRA, Fábio; ADGHIRNI, Zélia. O jornalismo em tempo de mudanças estruturais. Intexto, v.1, n.24, p. 38-57, 2011.
REBOUÇAS, Edgard. Estratégia retórica dos “donos” da mídia como escudo ao controle social. Líbero, n.17, p. 41-49, 2006.
REIMBERG, Cristiane. O exercício da atividade jornalística na visão dos profissionais: sofrimento e prazer na perspectiva teórica da psicodinâmica do trabalho. 2015. 376 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Programa Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
SCHWARTZ, Yves. Conceituando o trabalho, o visível e o invisível. Trabalho, Educação e Saúde, v. 9, supl. 1, p. 19-45, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.
Autoría
Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.
Conflictos de intereses y ética de investigación
En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.