La parodia de noticias como periodismo connotativo
Propuesta de un concepto
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.2622Palabras clave:
periodismo connotativo, humor, parodia, fake news, connotaciónResumen
Las parodias de noticias, manifestación tradicional del humor en el periodismo, se han vuelto muy populares en las redes sociales, y pueden confundirse con las llamadas fake news. Buscando una manera de distinguir entre estas dos manifestaciones, partimos del análisis de ejemplos históricos de parodias publicadas en el periódico alternativo O Pasquim en la década de 1970 y ejemplos recientes de parodias publicadas en el sitio web de humor O Sensacionalista entre 2018 y 2020, para identificar elementos de lo que nos proponemos clasificar como periodismo connotativo, un periodismo que no pretende una lectura literal y critica, a través del humor, los procedimientos del propio periodismo.
Descargas
Citas
ALAVARCE, C. A ironia e suas refrações: um estudo sobre a dissonância na paródia e no riso. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
ALLCOTT, H.; GENTZKOW, M. Social Media and Fake News in the 2016 Election. Journal of Economic Perspectives, v. 31, n. 2, p. 211-236, primavera 2017. Disponível em: <https://pubs.aeaweb.org/doi/pdfplus/10.1257/jep.31.2.211>. Acesso em: 4 fev. 2022.
ASSIS, F. de; MARQUES DE MELO, J. (Orgs.). Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo: UMESP, 2010.
BARTHES, R. Elementos de semiologia. Tradução de Izidoro Blikstein. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
BUCCI, E. A superindústria do imaginário: como o capital transformou o olhar em trabalho e se apropriou de tudo que é visível. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
CARMELINO, A. C.; SILVEIRA, K. O Acre não existe? Nas desnotícias, não. Ling. (Dis)Curso, Tubarão (SC), v. 16, n. 3, set.-dez. 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1982-4017-160304-1216>. Acesso em 24 jan. 2022.
CASADEI, E. B.; PAGANOTTI, I. Convenções do estilo jornalístico em proto-fake news: entre padronizações, réplicas, emulações, paródias e fraudes. In: SOARES, R. de L.; GOMES, M. R. Narrativas midiáticas: crítica das representações e mediações. São Paulo: ECA-USP, 2020. p. 256-281.
CHAPARRO, M. C. Sotaques d’aquém e d’além mar: travessias para uma nova teoria de gêneros jornalísticos. São Paulo: Summus, 2008.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. Tradução de Angela M. S. Correa. 2. ed. 2. reimp. São Paulo: Contexto, 2013.
EAGLETON, T. Humor: o papel fundamental do riso na cultura. Tradução de Alessandra Borrunquer. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2020.
EDITORIAL: A MORTE de Pio XII. O Pasquim, Rio de Janeiro, ed. 290, p. 2, 21 jan. 1975.
FALCÃO, C. S. O infotenimento jornalístico em rede: reconfigurações e desafios do jornalismo contemporâneo. 214 f. 2017. Tese (Doutorado em Comunicação) – Centro de Artes e Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25340>. Acesso em: 11 jul. 2022.
GERSON, D. C. Afinal, o que é pseudonotícia? Um estudo sobre o The i-Piauí Herald, o Sensacionalista e o Laranjas News. 131 f. 2014. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
______; DORNELLES, B. The i-Piauí Herald e o caso Cachoeira: um estudo sobre falso noticiário. Culturas Midiáticas, v. 5, n. 2, 2012.
GOMES, L. R. Rir para não chorar: o riso nas notícias do Sensacionalista referentes aos processos de votação do impeachment de Dilma Rousseff. 110 f. 2018. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2018. Disponível em: <https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8632>. Acesso em: 11 jul. 2022.
HADDAD VAI A RESTAURANTE e consulta Lula para decidir entre carne bem passada ou malpassada. O Sensacionalista, 13 set. 2018. Disponível em: <https://www.sensacionalista.com.br/2018/09/13/haddad-vai-a-restaurante-e-consulta-lula-para-decidir-entre-carne-bem-passada-ou-mal-passada/>. Acesso em: 18 out. 2020.
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. Tradução de J. Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1975.
JÁCOME, P. P. Qual o papel das notícias simuladas? Jornalismo normativo através das narrativas críticas da revista Barcelona e The Daily Show. Revista Brazilian Journalism Research, v. 12, n. 2, 2016, p. 188-211.
JORGE FILHO, J. I. P. Da imprensa alternativa às redes sociais: uma análise comparativa entre notícias ficcionais no Pasquim e no Sensacionalista. 251 f. 2021. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021.
LESSA, I. JFK. O Pasquim, Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1976, ed. 340, p. 30.
LULA JÁ ESTÁ preso na Austrália. O Sensacionalista, 24 jan. 2018. Disponível em: <https://www.sensacionalista.com.br/2018/01/24/lula-ja-esta-preso-na-australia-2/>. Acesso em: 18 out. 2020.
MELO, J. M. de. A opinião no jornalismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.
MULHERES RUSSAS FAZEM curso de português para poder sair na rua. O Sensacionalista, 21 jun. 2018. Disponível em: <https://www.sensacionalista.com.br/2018/06/21/mulheres-russas-fazem-curso-de-portugues-para-poder-sair-na-rua/>. Acesso em: 18 out. 2020.
PADILHA, C. V. de Q. O conceito de “mito” na obra de Roland Barthes: desdobramentos e atualidade. 70 f. 2014. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: <https://tedeantiga.pucsp.br/handle/handle/4643>. Acesso em: 11 jul. 2022.
PASQUIM-DOCUMENTO REVELA: O carioca não vê a mulher como um objeto sexual. O Pasquim, Rio de Janeiro, ed. 350, p. 8, 12 mar. 1976.
PASQUIM ENTREVISTA A AMANTE brasileira de Kennedy. O Pasquim. Rio de Janeiro, ed. 340, p. 16, 2 jan. 1976.
REPORTAGEM TAVARES INTERNACIONAL. Entrevista exclusiva com os distúrbios no Irã. O Pasquim, Rio de Janeiro, ed. 490, p. 2, 17 nov. 1978.
RISSO, C. de A. Liberdade de Expressão, Fake News e Discurso de Ódio – uma reflexão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 43, Salvador, 2020. Anais... Salvador: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2020.
SALIBA, E. T. A crônica urbana de São Paulo pela luneta invertida do historiador (1910-1922). Tempos Históricos, v. 20, p. 31-46, 2016.
SCHNAIDERMAN, B. Paródia e “mundo do riso”. Literatura e Sociedade, n. 26, p. 143-49, 2018.
TANDOC JR., E. C.; LIM, Z. W.; LING, R. Defining “Fake News”: a Typology of Scholarly Definitions. Digital Journalism, Abingdon, v. 6, n. 2, p. 137-153, ago. 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.1080/21670811.2017.1360143>. Acesso em: 26 jan. 2022.
TAVARES, E. Horóscopro. O Pasquim. Rio de Janeiro, ed. 212, p. 11, 24 jul. 1973.
VATICANO INVESTIGA RESSURREIÇÃO de Beatriz Segall em fake news. O Sensacionalista, 14 out. 2018. Disponível em: <https://www.sensacionalista.com.br/2018/10/14/vaticano-investiga-ressurreicao-de-beatriz-segall-em-fake-news/>. Acesso em: 18 out. 2020.
WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H. Information Disorder: Toward an Interdisciplinary Framework for Research and Policy Making. Council of Europe: Strasbourg, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 José Ismar Petrola
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.
Autoría
Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.
Conflictos de intereses y ética de investigación
En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.