O imaginário do mal no cinema brasileiro: as figuras abjetas da sociedade e seu modo de circulação

Auteurs-es

  • Florence Marie Dravet
  • Gustavo de Castro

DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.1024

Mots-clés :

Imaginário do Mal. Abjeção. Pomba-gira. Cinema. Circulação.

Résumé

O artigo visa observar os trajetos de circulação de algumas figuras consideradas abjetas pelo imaginário cultural brasileiro: Exu e Pomba-gira, e suas relações com o que chamamos aqui de “lixo social”. Acompanhamos tais figuras através das personagens de três filmes brasileiros: Madame Satã, Cidade de Deus e Cafundó. Partindo da ideia de Circulação, segundo a qual a compreensão do trajeto efetuado pelas coisas é complexo e de difícil apreensão, recorremos a uma perspectiva histórico-social, mas também simbólico-cultural. Concluímos que o oculto é potencializador de uma força que permite a resistência, recorrência e ressurgência das figuras abjetas que nutrem o imaginário do mal brasileiro. Por fim, abrimos a perspectiva da alegria como um dos motores dessa força potencializada pelo oculto.

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Publié-e

30-08-2014

Comment citer

Dravet, F. M., & de Castro, G. (2014). O imaginário do mal no cinema brasileiro: as figuras abjetas da sociedade e seu modo de circulação. E-Compós, 17(1). https://doi.org/10.30962/ec.1024

Numéro

Rubrique

Artigos Originais