Un faux à la télévision ? Du mensonge à la supercherie : l’exemple du documentaire Opération Lune

Auteurs-es

  • Marie-France Chambat-Houillon

DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.329

Mots-clés :

falso documentário, televisão, realidade, Opération Lune.

Résumé

O objetivo deste artigo é mostrar o quanto as relações da televisão com a realidade são mais sutis do que nós costumamos acreditar. Assim, através da análise de Opération Lune, um filme de William Karel que investiga a autenticidade das imagens dos primeiros passos do homem na Lua, questionamos o estatuto desse programa apresentado como um “falso” pela crítica, desembaraçando as múltiplas construções semióticas: imagens de arquivo, testemunhos verdadeiro-falsos, mudança de tonalidade, procedimentos paródicos. Qual é, então, seu estatuto? Mentira? Paródia? Fraude? Opération Lune mostra o quanto, em mediação referencial, a crítica das imagens parece conduzir ao questionamento dos acontecimentos reais que elas narram. Certos telespectadores não hesitam em passar da dúvida sobre a veracidade das imagens à suspeita sobre a realidade dos fatos, com a ajuda cúmplice dos dispositivos presentes no filme.

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Publié-e

26-01-2009

Comment citer

Chambat-Houillon, M.-F. (2009). Un faux à la télévision ? Du mensonge à la supercherie : l’exemple du documentaire Opération Lune. E-Compós, 11(2). https://doi.org/10.30962/ec.329

Numéro

Rubrique

Dossiê Temático