Como consumir – com prazer estético - os testemunhos do Holocausto: uma avaliação crítica sobre a Fundação Survivors of the Shoah
DOI :
https://doi.org/10.30962/ec.495Mots-clés :
Testemunho, Cultura de Consumo, Holocausto, Survivors of the Shoah, Steven SpielbergRésumé
O presente artigo reflete acerca do estatuto do testemunho do Holocausto judeu no âmbito de uma cultura de consumo, tendo como objeto de análise o projeto original de Steven Spielberg, Survivors of the Shoah, Visual History Fundation, hoje sob a guarda da Universidade da Califórnia do Sul, devidamente rebatizado de USC Shoah Fundation Institute for Visual History and Education. Defenderemos a tese de que mesmo o testemunho e a memória do Terror podem ser estetizados e absorvidos pelo mercado de bens culturais, em um formato saneado e consolador, passível de ser consumido por um público potencialmente massivo. Em que pesem as boas intenções – se é que existem –, Steven Spielberg configura-se como uma discutível “autoridade” – midiática – acerca do Holocausto, conformando o imaginário ocidental sobre a memória do genocídio com sua Fundação e o sucesso anterior do filme A lista de Schindler (1993).Palavras-Chave Testemunho. Cultura de Consumo. Holocausto. Survivors of the Shoah.. Steven Spielberg.Téléchargements
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