Três formas do experimentalismo na MPB da década de 1970
DOI :
https://doi.org/10.30962/ec.800Mots-clés :
Música popular brasileira. Experimentalismo. Contracultura. Anos 1970.Résumé
Neste artigo, pretende-se analisar aspectos e características da produção experimental de compositores e grupos da música popular brasileira dos anos 1970, período marcado pela ditadura militar e pela expansão das indústrias midiáticas ligadas ao campo da canção popular (gravadoras e emissoras de TV). Parte-se da discussão teórica sobre experimentalismo feita por Umberto Eco e do conceito de “canção crítica”, de Santuza C. Naves, para pensar a “canção experimental”. Serão apontadas três linhas gerais da experimentação praticada por esses criadores: 1) relação entre tradição e modernidade, como herança tropicalista, mas efetivada em outro patamar; 2) experimentalismo como exercício estético realizado especificamente na materialidade do código poético e musical da canção visando determinados significados; 3) uso criativo do corpo e da performance como elementos produtores de sentido, em sintonia com a leitura nacional da contracultura. Palavras-chave Música popular brasileira. Experimentalismo. Contracultura. Anos 1970.Téléchargements
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