Disputas político-ideológicas sobre lo políticamente correcto en el período electoral de 2018

La negación de los conflictos de identidad

Autores/as

  • Bruna Silveira Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0163-6102
  • Rousiley Celi Moreira Maia Universidad Federal de Minas Gerais/Profesor

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2292

Palabras clave:

Políticamente correcto, Políticas de identidad, Crisis democrática, Intolerancia, Elecciones 2018

Resumen

Este artículo tiene como objetivo aprehender los ataques a lo políticamente correcto, en particular, la negación de los conflictos de identidad. Desde el contexto electoral brasileño de 2018, exploramos las batallas vinculadas a dicha regulación discursiva, que tiene efectos variados en la esfera pública. Por lo tanto, los comentarios (N = 2.614) en las páginas de Facebook de Bolsonaro (ex-PSL) y Haddad (PT) se investigan mediante análisis de contenido. Los principales hallazgos indican que los partidarios de Bolsonaro, al atacar lo políticamente correcto, en su mayor parte, también niegan las diferencias entre grupos de identidad, mientras que los defensores de Haddad reconocen estas diferencias. El primer tipo es, por tanto, tóxico para el pluralismo social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruna Silveira, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Estudiante de doctorado en Comunicación Social de la Universidad Federal de Minas Gerais. Miembro del Grupo de Investigación de Medios y Esfera Pública (EME / UFMG). Beca: Capes.

Rousiley Celi Moreira Maia, Universidad Federal de Minas Gerais/Profesor

Profesor Titular del Programa de Postgrado en Comunicación Social de la UFMG. Líder del Grupo de Investigación de Medios y Esfera Pública (EME / UFMG). Doctor en Ciencias Políticas por la Universidad de Nottingham.

Citas

ABRANCHES, S. Polarização radicalizada e ruptura eleitoral. In: ABRANCHES, Sérgio et al. Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 11-34.

ALONSO, A. A comunidade moral bolsonarista. In: ABRANCHES, Sérgio, et al. Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras. 2019. p. 52-70.

AVRITZER, L. O Pêndulo da democracia no Brasil: uma análise da crise (2013-2018). In: AVRITZER, L. et al. Pensando a democracia, a República e o Estado de Direito no Brasil. Belo Horizonte: Projeto República, 2019. p.17-38.

BARONAS, R. L.; PONSONI, S. Bolsonaro e Trump: (des)semelhanças enunciativas. Guavira Letras, Três Lagoas, v. 14, n. 28, p. 24-35, 2018.

BAPTISTA, É. A. et al. Eleições 2018: a campanha para o cidadão de bem. In: ENCONTRO ANUAL ANPOCS, 42, 2018, Caxambú. Anais... Caxambú: ANPOCS, p. 1-26, 2018.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.

CHOI, J. M.; MURPHY, J. The Politics and Philosophy of Political Correctness. 1. ed. Santa Barbara, CA: Praeger. 1992.

CIOCCARI, D. O atentado contra Jair Bolsonaro: imagem e a violência nas eleições 2018. Revista Líbero, on-line, ano XXI, n. 42, p. 127-142, 2018.

DI CARLO, J.; KAMRADT, J. Bolsonaro e a cultura do politicamente incorreto na política brasileira. Revista Teoria e Cultura, Juiz de Fora, v. 13, n. 2, p. 55-72, 2018.

DZENIS, S.; FARIA, F. N. Political Correctness: the Twofold Protection of Liberalism. Philosophia, n. 48, p. 95-114, 2020.

FRASER, N. Rethinking the Public Sphere: a Contribution to the Critique of Actually Existing Democracy. In: CALHOUN, C. (Ed.). Habermas and the Public Sphere. Cambridge: MIT Press, 1992. p. 109-142.

FREIRE, S. et al. Direitos humanos no Brasil: a sedução do canto da serei. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM SERVIÇOS SOCIAIS, 16, Vitória, 2018. Anais... Vitória: ENPESS, 2018. p. 1-16.

GRANATH, S.; ULLÉN, M. “The Elevation of Sensitivity over Truth”: Political Correctness and Related Phrases in the Time Magazine Corpus. Applied Linguistics, v. 40, n. 2, p. 1-24, 2017.

HABERMAS, J. A inclusão do outro. Tradução de George Sperber e Paulo Astor Soethe. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

______. Direito e democracia: entre facticidade e validade. 2. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010.

______. Mudança estrutural da esfera pública. São Paulo: Editora Unesp, 2014.

HALL, S. Some “Politically Incorrect” Pathways Through PC. In: DUNANT, S. (Ed.). The War of the Words: The Political Correctness Debate. Londres: Virago Press, 1994. p. 164-184.

HELD, David. Modelos de democracia. Tradução de Alexandre Sobreira Martins. Belo Horizonte: Editora Paidéia, 1995.

HERZOGENRATH-AMELUNG, H. The New Instantaneity: how Social Media are Helping us Privilege the (Politically) Correct over the True. Media, Culture & Society, on-line, v. 38, n. 7, p. 1080-1089, 2016.

HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

KOHL, H. Uncommon Differences: On Political Correctness, Core Curriculum and Democracy in Education. The Lion and the Unicorn, Baltimore, v. 16, n. 1, p. 1-16, 1992.

KRIPPENDORFF, K. Testing the Reliability of Content Analysis Data: What is Involved and Why. In: KRIPPENDORF, K; BOCK, M. A. The Content Analysis Reader. Los Angeles: Sage Publications, 2007. p. 350-357.

LALONDE, R.; DOAN, L.; PATTERSON, L. Political Correctness Beliefs, Threatened Identities, and Social Attitudes. Group Processes & Intergroup Relations, v. 3, n. 3, p. 317-336, 2000.

MAIA, R. C. M. Dos dilemas da visibilidade midiática para a deliberação pública. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 11, Brasíia, 2002. Anais... Brasília: COMPÓS, 2002.

______. Política deliberativa e tipologia de esfera pública. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 15, Brasília, 2006. Anais... Brasília: COMPÓS, 2006.

MARTINS FILHO, J. R. Ordem desunida: militares e política no governo Bolsonaro. Perseu, ano 13, n. 18, p. 167-193, 2019.

MIGUEL, L. F. A reemergência da direita brasileira. In: GALLEGO, E. S. (Org.). O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 17-26.

MOUNK, Y. O povo contra a democracia: por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. Tradução Cássio de Arantes Leite e Débora Landsberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

NEUENDORF, K. A. The Content Analysis Guidebook. Thousand Oaks, London, New Delhi: Sage Publications, 2002.

NEWFIELD, C. What Was Political Correctness? Race, the Right, and Managerial Democracy in the Humanities. Critical Inquiry, v. 19, n. 2, p. 308-336, 1993.

NORRIS, P.; INGLEHART, R. Cultural Backlash: Trump, Brexit and Authoritarian Populism. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.

OLIVEIRA, B. S. de; MAIA, R. C. M. Redes bolsonaristas: ataque ao politicamente correto e conexões com o populismo autoritário. Revista Confluências, v. 22, n. 3, p. 83-114, 2020.

OLIVEIRA, V. V. de. Direitos humanos e suas justificativas na mídia: a controvérsia envolvendo o caso do PNDH-3. 178 f. 2013. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociabilidade, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

RAJAGOPALAN, K. Sobre o porquê de tanto ódio contra a linguagem “politicamente correta”. In: SIVA, F.; MOURA, H. (Orgs.). O direito à fala: a questão do preconceito linguístico. Florianópolis: Insular, 2000. p. 93-102.

RAMOS, S. de S. O politicamente correto e a topologia da exclusão. Revista USP, São Paulo, n. 115, p. 41-50, 2017.

RIBEIRO, A. D.; POZOBON, R. O. Eleições 2018: análise das estratégias discursivas dos candidatos à presidência do Brasil no Instagram. In: PIMENTEL, P. C.; TESSEROLI, R. (Orgs.). O Brasil vai às urnas: as campanhas eleitorais para presidente na TV e internet. Londrina: Syntagma Editores, 2019. p. 50-81.

SANTA INÊS, L. et al. Como a ditadura, a violência e os direitos humanos aparecem na agenda eleitoral de 2018?. Revista Lumina, Juiz de Fora, v. 13, n. 3, p. 119-134, 2019.

SANTANA, G.; LEAL, M. V. Análise do discurso politicamente incorreto na atual mídia humorística televisiva brasileira: o caso de entrevistas feitas por Danilo Gentili. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 13, n. 1, p. 377-399, 2019.

SANTOS JUNIOR, M. A. dos. #VaipraCuba!: a gênese das redes de direita no Facebook. Curitiba: Editora Appris, 2019.

SARGENTINI, V. M. O.; CHIARI, G. Mentirosos, corruptos e comunistas! As Fake News e o politicamente incorreto. Discurso & Sociedad, on-line, v. 13, n. 3, p. 449-467, 2019.

SCABIN, N. L. C. Politicamente correto, uma categoria em disputa. Curitiba: Editora Appris, 2018.

SOLANO, E. A bolsonarização do Brasil. In: ABRANCHES, S. et al. Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 307-322.

STARLING, H. M. O passado que não passou. In: ABRANCHES, S. et al. Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 337-354.

STRAUTS, E.; BLANTON, H. That’s not Funny: Instrument Validation of the Concern for Political Correctness Scale. Personality and Individual Differences, v. 80, p. 32-40, 2015.

TATAGIBA, L. Os protestos e a crise brasileira: um inventário inicial das direitas em movimento (2011-2016). In: ALMEIDA, R. de; TONIOL, R. (Orgs.). Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos: análises conjunturais. Campinas: Editora Unicamp, 2018.

TELLES, H. Corrupção, legitimidade democrática e protestos: o boom da direita na política nacional?. Interesse Nacional, n. 30, p. 28-46, 2015.

Descargas

Publicado

10-06-2022

Cómo citar

Silveira, B., & Celi Moreira Maia, R. (2022). Disputas político-ideológicas sobre lo políticamente correcto en el período electoral de 2018: La negación de los conflictos de identidad. E-Compós, 25. https://doi.org/10.30962/ec.2292

Número

Vol. 25 (2022): E-Compós 2022

Sección

Artigos Originais

Licencia

Derechos de autor 2021 Bruna Silveira, Rousiley Celi Moreira Maia

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.

La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.

Autoría

Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.

Conflictos de intereses y ética de investigación

En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.