Notas sobre el martirio femenino en Game of Thrones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2483

Palabras clave:

Martirio femenino, Game of Thrones, Análisis cultural crítico de los medios de comunicación, Mirada masculina, Género

Resumen

Insertado en una investigación más amplia, este artículo gira en torno a seis escenas de Juego de Tronos que, al mostrar lo que llamamos martirio femenino, dicen sobre las posibilidades de ser mujer en la trama y más allá. Anclados en referencias teóricas y políticas apreciadas por los estudios feministas, emprendemos un análisis cultural crítico de los medios. A partir de tres bloques de sentido luego desvelados, podemos ver cómo la representación del martirio femenino en la saga atiende a distintos objetivos, como por ejemplo, bajo la égida de una mirada masculina, producir entretenimiento desde múltiples violencias contra la mujer, reiterando lugares de sumisión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Felipe, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil

Doutor em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Realizou estágio de pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM/UFMG). É professor adjunto do Departamento de Jornalismo e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto (PPGCOM/UFOP). Atualmente, é vice-coordenador do GT Comunicação, Gêneros e Sexualidades (Compós).

Citas

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. São Paulo: Editora Record, 2012.

CAMINHAS, L. R. P. Violência de gênero e telenovelas nacionais: um diagnóstico crítico. Tempo Social, on-line, v. 32, n. 3, p. 421-444, set.-dez. 2020.

DE LAURETIS, T. A tecnologia do gênero. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco. 1994. p. 206-242.

FRANKEL, V. E. Women in Game of Thrones: Power, Conformity and Resistance. Jefferson: McFarland & Company, 2014.

GAME OF THRONES chega à última temporada com recordes de orçamento, audiência e pirataria. Folha de S.Paulo, São Paulo, 14 abr. 2019. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/04/game-of-thrones-chega-a-ultima-temporada-com-recordes-de-orcamento-audiencia-e-pirataria.shtml>. Acesso em: 1 abr. 2022.

GAME of Thrones. Realização de David Benioff e Daniel Brett Weiss. [s.l.]: HBO, 2011-2019. 39 DVDs (4.216 min).

GJELSVIK, A.; SCHUBART, R. Women of Ice and Fire: Gender, Game of Thrones and Multiple Media Engagements. Nova York: Bloomsbury Publishing USA, 2016.

KAPLAN, E. A. A mulher e o cinema: os dois lados da câmera. Tradução de Helen M. Potter. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1995.

KELLNER, D. A cultura da mídia. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. Bauru: EDUSC, 2001.

KOLINSKI MACHADO, F. V. Homens que se veem: masculinidades nas revistas Junior e Men’s Health Portugal. Ouro Preto: Editora UFOP, 2018.

MENDONÇA, F. V. K. M. “Eu não sou a mulher vermelha. Pode tirar suas próprias calças”: sentidos sobre gênero e sexualidade em disputa em memes de Game of Thrones. Fronteiras: Estudos Midiáticos, v. 22, n. 3, p. 94-105, 2020.

MENDONÇA, F. V. K. M.; DA SILVA, J. de S. L. Porque nem toda feiticeira é corcunda: sentidos sobre o ser bruxa/ser mulher em filmes infantis e infantojuvenis. Intexto, n. 52, p. 106691, 2021.

MENDONÇA, F. V. K. M.; GONZATTI, C. A “mulher louca” em Game of Thrones: gênero e a crítica do pop no jornalismo. MATRIZes, v. 15, n. 1, p. 223-247, 2021.

MULVEY, L. Prazer visual e cinema narrativo. In: XAVIER, I. A experiência do cinema: antologia. Rio de Janeiro: Edições Graal; Embrafilme, 1983. p. 437-453.

SÁ, S. P. de; CARREIRO, R.; FERRARAZ, R. Cultura pop. Salvador: EDUFBA, 2015.

SAFFIOTI, H. Gênero, patriarcado, violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.

SCHAFER, M. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente – a paisagem sonora. Tradução de Marisa Trench Fonterrada. São Paulo: Editora Unesp, 2001.

SEGATO, R. L. Que és un feminicídio: notas para un debate emergente. Brasília: Editora UnB, 2006.

SOUSA, R. F. de. Cultura do estupro: prática e incitação à violência sexual contra mulheres. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 1, p. 9-29, 2017.

VANOYE, F.; GOLIOT-LÉTÉ, A. Ensaio sobre a análise fílmica. 4. ed. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas: Papyrus, 2006.

VAZ, P. B. F.; BIONDI, A. G. Silêncio visual e gritos verbais nas narrativas jornalísticas do feminicídio. In: MARTINS, M. de L. et al. Figurações da morte nos média e na cultura: entre o estranho e o familiar. Braga: CECS, 2016. p. 71-86.

WITTIG, M. El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Barcelona: Egales, 2010.

Publicado

10-06-2022

Cómo citar

Felipe. (2022). Notas sobre el martirio femenino en Game of Thrones. E-Compós, 25. https://doi.org/10.30962/ec.2483

Número

Sección

Artigos Originais