Estudios sobre medios, deporte y género en Brasil
narrativas del fútbol femenino y algunas propuestas
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.2714Palabras clave:
Comunicación y deporte, Género y deporte, Medios deportivos, Fútbol femeninoResumen
Este artículo analiza narrativas mediáticas sobre el fútbol femenino observadas en la literatura de referencia del área a partir del mapeo que realizamos como etapa final de una meta-investigación sobre género y deporte en Brasil. En este mapeo, desentrañamos nueve narrativas, incluyendo las representaciones que articulan el fútbol femenino a lo exótico y peculiar (primeras décadas del siglo XX) y a la mujer moderna, fuerte y activa (1990-actualidad). También proponemos un conjunto de ocho líneas de investigación, basadas en brechas temáticas, teóricas y empíricas que identificamos a lo largo del estudio, realizado como parte de un amplio proyecto de investigación sobre medios, deporte y mujer.
Descargas
Citas
ADELMAN, M. Mulheres atletas: re-significações da corporalidade feminina. Revista Estudos Feministas, Florianópolis [on-line], v. 11, p. 445-465, 2003.
BIRRELL, S. Feminist Theories for Sport. In: COAKLEY, J.; DUNNING, E. Handbook of Sports Studies. Londres: Sage, 2000. p. 61-76.
BONFIM, A. F. Football feminino entre festas esportivas, circos e campos suburbanos: uma história social do futebol praticado por mulheres da introdução à proibição (1915-1941). 2019. 217 f. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais) – Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, Brasil, 2019.
BRUCE, T. Assessing the Sociology of Sport: on Media and Representations of Sportswomen. International Review for the Sociology of Sport, v. 50, n. 4-5, p. 380-384, 2015.
BRUM, A.; CAPRARO, A. M. Mulheres no jornalismo esportivo: uma “visão além do alcance”?. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 21, n. 4, p. 959-971, 2015.
CAPELO, R. Copa do Mundo feminina mais do que dobra audiência de edição anterior e bate recorde no Brasil. GE, on-line, 5 jul. 2019. Disponível em: <https://ge.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2019/07/05/copa-do-mundo-feminina-mais-do-que-dobra-audiencia-de-edicao-anterior-e-bate-recorde-no-brasil.ghtml>. Acesso em: 15 dez. 2024.
COSTA, L. M. O que é uma torcedora? Notas sobre a representação e autorrepresentação do público feminino de futebol. Esporte e Sociedade, Niterói, v. 2, n. 4, p. 1-31, 2007.
DEVIDE, F. P.; OSBORNE, R.; SILVA, E. R.; FERREIRA, R. C.; CLAIR, E. S.; NERY, L. C. P. Estudos de gênero na educação física brasileira. Motriz: Revista de Educação Física, Rio Claro, v. 17, p. 93-103, 2011.
FERRETTI, M. A. C.; ZUZZI, R. P.; VIANA, A. E. S.; VILHA JUNIOR, F. M. O futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Pequim. Motriz: Revista de Educação Física, Rio Claro, v. 17, p. 117-127, 2011.
FIRMINO, C. Empoderamento e relações de poder: a cobertura feminista da Copa do Mundo da Rússia pelo projeto “dibradoras”. FuLiA/UFMG, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 23-38, 2019.
FORTES, R. Estudos de esporte na área de comunicação: um panorama e algumas propostas. Revista FAMECOS: Mídia, Cultura e Tecnologia, Porto Alegre, v. 18, n. 2, p. 598-614, 2011.
______. Um balanço dos estudos de esporte no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação de 2012. Revista Contracampo, Niterói, n. 30, p. 83-100, 2014.
______. A História e os estudos do esporte na Comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 44., 2021, Recife (virtual). Anais… São Paulo: Intercom, 2021. p. 1-13.
FRANZINI, F. Futebol é “coisa para macho”?: pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 25, p. 315-328, 2005.
GASTALDO, É. Pátria, chuteiras e propaganda: o brasileiro na publicidade da Copa do Mundo. São Paulo: AnnaBlume, 2002.
GILL, R. Postfeminist Media Culture: Elements of a Sensibility. European Journal of Cultural Studies, v. 10, n. 2, p. 147-166, 2007.
______. Sexism Reloaded, or, It’s Time to Get Angry Again!. Feminist Media Studies, v. 11, n. 1, p. 61-71, 2011.
GOELLNER, S. V. Bela, maternal e feminina: imagens da mulher na Revista Educação Physica. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.
______. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v, 19, n. 2, p. 143-151, 2005.
JAEGER, A. A.; GOELLNER, S. V. O músculo estraga a mulher? A produção de feminilidades no fisiculturismo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 955-976, 2011.
JOHN, V. M. Jornalismo esportivo e equidade de gênero: a ausência das mulheres como fonte de notícias na cobertura dos jogos olímpicos de Londres 2012. Revista Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 498-509, 2014.
KESSLER, C. S.; ALVES, F. O. Uniformes esportivos de mulheres no futebol: convenções, subversões e distinções no vestuário. dObra[s]: Revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, v. 12, n. 27, p. 13-30, 2019.
KRIPPENDORFF, K. Content Analysis: an Introduction to Its Methodology. Nova York: Sage, 2004.
LIMA, C. A. R.; JANUÁRIO, S. B.; LEAL, D. F. O. “Dibrando” a mídia hegemônica: a imprensa alternativa na propagação do futebol de mulheres. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 45, e2022116, 2022.
LOURENÇO, O. B.; MONTEIRO, V. A. N.; SILVA, L. B.; D’AURIA, B. B.; SANTOS, S. M. A cobertura jornalística das copas de 2019 no Globoesporte.com: indícios da midiatização do futebol de mulheres. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 44, e011321, 2022.
LUZ JUNIOR, A. A. Educação física e gênero: olhares em cena. São Luiz: Imprensa UFMA, 2003.
MATTOS, M. Â.; VILLAÇA, R. C. Aportes para nova visada da metapesquisa em comunicação. Revista Comunicação & Sociedade, Braga, v. 33, n. 57, p. 199-218, 2012.
MARTINS, L. T.; MORAES, L. O futebol feminino e sua inserção na mídia: a diferença que faz uma medalha de prata. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v. 10, n. 1, p. 69-82, 2007.
MARTINS, M. Z.; SILVA, K. R. S.; VASQUEZ, V. As mulheres e o país do futebol: intersecções de gênero, classe e raça no Brasil. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 27, e27006, 2021.
MCKAY, J.; MESSNER, M. A.; SABO, D. (Eds.). Masculinities, Gender Relations, and Sport. Thousand Oaks/California: Sage, 2000.
MCROBBIE, A. Post‐Feminism and Popular Culture. Feminist Media Studies, v. 4, n. 3, p. 255-264, 2004.
MENDONÇA, R. Copa do Mundo feminina bate recorde e supera 1 bilhão de espectadores. Dibradoras, on-line, 18 out. 2019a. Disponível em: <https://dibradoras.com.br/2019/10/18/copa-do-mundo-feminina-bate-recorde-e-supera-1-bilhao-de-espectadores/>. Acesso em: 15 dez. 2024.
______. 30 milhões viram Brasil x França, a maior audiência da história da Copa. Uol, on-line, 25 jun. 2019b. Disponível em: <https://dibradoras.blogosfera.uol.com.br/2019/06/25/30-milhoes-viram-brasil-x-franca-a-maior-audiencia-da-historia-da-copa/>. Acesso em: 15 dez. 2024.
______. Band acerta com CBF e vai transmitir o Brasileiro feminino. Uol, on-line, 2 maio 2019c. Disponível em: <https://dibradoras.blogosfera.uol.com.br/2019/05/02/band-acerta-com-cbf-e-vai-transmitir-o-brasileiro-feminino/>. Acesso em: 15 dez. 2024.
MOURÃO, L.; MOREL, M. As narrativas sobre o futebol feminino o discurso da mídia impressa em campo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 26, n. 2, p. 73-86, 2005.
MÜHLEN, J. C. V.; GOELLNER, S. V. Jogos de gênero em Pequim 2008: representações de feminilidades e masculinidades (re)produzidas pelo site Terra. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 34, n. 1, p. 165-184, 2012.
PACHECO, L. T. A palavra e a voz no futebol: apontamentos sobre mulheres e narração esportiva. In: GIGLIO, S. S.; PRONI, M. W. (Orgs.). O futebol nas ciências humanas no Brasil. Campinas: Editora Unicamp, 2020. p. 640-651.
______.; SILVA, S. R. Mulheres e jornalismo esportivo: possibilidades e limitações em um campo masculino. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 3, e61002, 2020.
PEREIRA, C. A. A.; AMARO, F.; GROTZ, F. Relações de gênero e consumo na publicidade da Brahma na copa do mundo de 2010. Revista Signos do Consumo, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 170-186, 2013.
PETRUCCI, G. “Vou só com passagem de ida”: enquadramento e aspectos políticos da violência contra mulher na cobertura do caso Eliza Samúdio no Portal UOL. 2019. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
RIGO, L. C.; GUIDOTTI, F. G.; THEIL, L. Z.; AMARAL, M. Notas acerca do futebol feminino pelotense em 1950: um estudo genealógico. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 29, n. 3, p. 173-188, 2008.
SALVINI, L.; MARCHI JÚNIOR, W. Uma história do futebol feminino nas páginas da Revista Placar entre os anos de 1980-1990. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 95-115, 2013a.
______.; ______. Notoriedade mundial e visibilidade local: o futebol feminino na Revista Placar na década de 1990. Sociologias Plurais, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 144-159, 2013b.
______.; ______. Registros do futebol feminino na Revista Placar: 30 anos de história. Revista Motrivivência, Florianópolis, v. 28, n. 49, p. 99-113, 2016.
SANTOS, H. S. Entre torcedoras e esportistas: a presença feminina na revista ilustrada Semana Sportiva em Salvador nos anos 1920. Saeculum: Revista de História, Campina Grande, n. 27, p. 269-290, 2012.
SCHPUN, M. R. Códigos sexuados e vida urbana em São Paulo: as práticas esportivas da oligarquia nos anos vinte. In: SCHPUN, M. R. (Org.). Gênero sem fronteiras. Florianópolis: Editora Mulheres, 1997. p. 45-71.
SIMÕES, P. G.; LIMA, L. A. O caso Eliza Samúdio como acontecimento: fama, anonimato e violência de gênero em nossa sociedade. Revista Observatório, Palmas, v. 4, n. 1, p. 599-629, 2018.
SOUZA, R. C.; EUGÊNIO, F. R.; VIMIEIRO, A. C. Elas por elas: a cobertura noticiosa do futebol de mulheres em podcasts brasileiros de 2018 a 2022. FuLiA/UFMG, Belo Horizonte, v. 8, p. 101-129, 2023.
SOUZA JÚNIOR, O. M.; REIS, H. H. B. Projetos de vida, mulheres e futebol. In: GIGLIO, S. S.; PRONI, M. W. (Orgs.). O futebol nas ciências humanas no Brasil. Campinas: Editora Unicamp, 2020. p. 605-622.
TELLES, M. O replay na teletransmissão esportiva a partir do tempo morto do futebol. Revista Mediação, Belo Horizonte, v. 16, n. 18, p. 61-76, 2014.
TOFFOLETTI, K. How is Gender-Based Violence Covered in the Sporting News? An Account of the Australian Football League Sex Scandal. Women’s Studies International Forum, Pergamon, v. 30, n. 5, p. 427-438, 2007.
______. Analyzing Media Representations of Sportswomen: Expanding the Conceptual Boundaries Using a Postfeminist Sensibility. Sociology of Sport Journal, v. 33, n. 3, p. 199-207, 2016.
USHINOHAMA, T. Z. A narrativa audiovisual da transmissão direta e ao vivo da copa do mundo da FIFA: comparação entre a televisão analógica e a digital. 2014. 127 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, 2014.
VIMIEIRO, A. C. A produtividade digital dos torcedores de futebol brasileiros: formatos, motivações e abordagens. Revista Contracampo, Niterói, v. 31, n. 1, p. 23-59, 2014.
______. Football Supporter Cultures in Modern-Day Brazil: Hypercommodification, Networked Collectivisms and Digital Productivity. 2015. 329 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Queensland University of Technology, Brisbane, 2015.
______. The Digital Productivity of Football Supporters: Formats, Motivations and Styles. Convergence, v. 24, n. 4, p. 374-390, 2018.
______. Midiatização e futebol: dinâmicas digitais do torcer no Brasil. In: SILVA, S. R.; ANJOS, L. A.; DANTAS, M. M.; SALDANHA, R. M. (Orgs.). Torcidas organizadas, coletivos e movimentos de torcedores: um panorama nos dias atuais. 1. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2023a. p. 47-80.
______. Torcedores como produtores: por uma abordagem comunicacional das culturas torcedoras. Recorde: Revista de História do Esporte, Rio de Janeiro, v. 16, p. 1-21, 2023b.
______.; EUGÊNIO, F. R.; PILAR, O. A produção acadêmica sobre gênero e esporte no Brasil (2000-2020). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 44., 4 a 9 de outubro de 2021. Anais... On-line: Intercom, 2021. Disponível em: <https://portalintercom.org.br/anais/nacional2021/resumos/dt6-ce/ana-carolina-vimieiro.pdf>. Acesso em: 2 dez. 2024.
______.; SOUZA, N. O. Representações das mulheres do futebol em telenovelas: uma análise da personagem Suelen de Avenida Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 45., 5 a 9 de setembro de 2022. Anais... Campina Grande: Intercom; UFPB, 2022. Disponível em: <https://portalintercom.org.br/anais/nacional2022/resumo/0720202217165362d862b5d2b2b.pdf>. Acesso em: 2 dez. 2024.
______.; EUGÊNIO, F. R.; SOUZA, O. L. P. A produção acadêmica sobre mídia, gênero e esporte no Brasil (2000-2020): reflexões a partir da Comunicação. Revista Eco-Pós, on-line, v. 26, n. 3, p. 196-222, 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ana Carolina Vimieiro, Flaviane Rodrigues Eugênio, Olívia Luiza Pilar de Souza

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.
Autoría
Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.
Conflictos de intereses y ética de investigación
En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.