A comunicação como ciência básica tardia: uma hipótese para o debate

Auteurs-es

  • Luiz Signates

DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.1387

Mots-clés :

Epistemologia da comunicação, Comunicação, ciência aplicada, ciência básica

Résumé

Este trabalho indaga que tipo de ciência é (ou pode ser) a comunicação, aventando a hipótese de, em face de avaliações epistemológicas e de contexto histórico-social, constituir-se como uma ciência básica tardia. Para isso, investiga-se a classificação das ciências no Brasil e o posicionamento da comunicação como ciência social aplicada, examinando o conflito sobre a definição das subáreas no interior do campo e com a Capes, como uma tensão entre a apreensão teórico-científica e a profissionalizante da comunicação. Em seguida, busca-se avaliar até que ponto a comunicação pode ser considerada uma ciência aplicada, em contraste com as categorias que definem as ciências básicas. Por fim, lança-se a hipótese que intitula este trabalho, com base nas evidências de que o desenvolvimento da comunicação tem aspectos de ciência básica e nas profundas alterações das relações sociais trazidas pela emergência das tecnologias de comunicação, sobretudo a internet, e seus modos de ser e viver.

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Publié-e

26-06-2018

Comment citer

Signates, L. (2018). A comunicação como ciência básica tardia: uma hipótese para o debate. E-Compós, 21(2). https://doi.org/10.30962/ec.1387

Numéro

Rubrique

Artigos Originais