“Levanta a saia, lá vem a maré”

o corpo como epistemologia no feminismo angoleiro

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DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.2744

Mots-clés :

Feminismo angoleiro, Capoeira, Corpo, Comunicação, Epistemologia

Résumé

O objetivo deste artigo é discutir o feminismo angoleiro em um contexto contemporâneo de comunicação de violência e crise. O movimento debate práticas e discursos, gerando formas de conhecimento e epistemologias do corpo. A questão que nos instiga diz respeito a como os feminismos atravessam diferentes territórios. Em termos metodológicos, fazemos um levantamento sobre a noção de ginga, remetendo à líder africana Nzinga e a seu papel na incorporação do conceito no Brasil. Araújo, Barreto, Navarro, Lima, Bracks, Gilroy e Vidor são alguns nomes que ajudam a compor o referencial para discutir a ginga como pensamento e comunicação do corpo capaz de provocar reflexões sobre o papel do feminismo angoleiro.

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Raquel Gonçalves Dantas, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil

Doutora em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Produtora Cultural da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na Superintendência de Comunicação e Eventos. Desde 2010 integra o Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola e de Tradições Educativas Banto no Brasil.

Denise da Costa Oliveira Siqueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com estágio pós-doutoral em Sociologia (Université Paris-Descartes; Université de Strasbourg; EHESS). Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM-UERJ). Líder do grupo de pesquisa Corps: corpo, representação e espaço urbano.

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Publié-e

23-10-2023

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Gonçalves Dantas, R., & da Costa Oliveira Siqueira, D. (2023). “Levanta a saia, lá vem a maré”: o corpo como epistemologia no feminismo angoleiro. E-Compós, 26. https://doi.org/10.30962/ec.2744

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Artigos Originais