Lives de pichadores en YouTube y las disputas sobre la memoria de la ciudad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/ecomps.3115

Palabras clave:

Temporalidades, Pichadores, Memorias

Resumen

Este texto analiza las lives organizadas por pichadores en YouTube. Nuestra hipótesis es que estas transmisiones mediáticas compiten por recuerdos sobre la ciudad. El trabajo se guía por la Semiótica Cultural para comprender la memoria como una posibilidad para el surgimiento de nuevos significados. A este eje teórico se suma la noción de memoria minoritaria y las perspectivas críticas sobre la historicidad. Los relatos, a través de teorías de la diferencia, posibilitan una lectura plural del tiempo a partir de signos redescubiertos. Como resultado, las experiencias periféricas del pichação en el espacio urbano produce tensiones en las grandes narrativas de la ciudad, al denunciar la violencia y las desigualdades históricas.

Descargas

Biografía del autor/a

Nilton Faria de Carvalho, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

Pós-doutorando na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Mestre em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e graduado em Jornalismo pela mesma instituição.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. O que é ser contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: _____. Magia e técnica, arte e política. (Obras escolhidas, v. 1). 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 222-232.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. São Paulo: Alameda, 2020.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Jóvenes entre el palimpsesto y el hipertexto. Barcelona: Ned Ediciones, 2017.

CARVALHO, Nilton F. de; LACERDA, Gabriela. Pixo: tradução, intraduzibilidade e potência na comunicação. Ecos de Linguagem, v. 35, p. 255-272, 2023.

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.

HALBWACHS, Maurice. Memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

KITTLER, Friedrich. A verdade do mundo técnico: ensaios sobre a genealogia da atualidade. Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.

LE MONDE DE DEMAIN. Quillevere, Kattel et al. Netflix. França, 2022. Disponível em: https://www.netflix.com/title/81303658. Acesso em: 19 mar. 2025.

LOTMAN, Iuri. La semiosfera I. Semiótica da cultura y del texto. Madri: Ediciones Frónesis Cátedra Universitat de Valencia, 1996.

LOTMAN, Iuri. Mecanismos imprevisíveis da cultura. São Paulo, Hucitec, 2022.

MACHADO, Irene. Escola de Semiótica – a experiência de Tartú-Moscou para o estudo da cultura. São Paulo: Ateliê Editorial/Fapesp, 2003.

MACHADO, Irene. Palimpsestos da racialidade nas mal traçadas linhas de nossa história. E-Compós, v. 26, jan.–dez, p. 1–19. 2023.

MOROZOV, Evgeny; BRIA, Francesca. A cidade inteligente – tecnologias urbanas e democracia. São Paulo: Ubu Editora, 2019.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

RAMOS, Celia Antonacci. Grafite & pichação: por uma nova epistemologia da cidade e da arte. In: 16° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas Dinâmicas Epistemológicas em Artes Visuais (Virtual). Anais. 2007. Disponível em: https://www.anpap.org.br/anais/2007/2007/artigos/127.pdf. Acesso em: 1 ago. 2024.

SARLO, Beatriz. Siete ensayos sobre Walter Benjamin. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 2007.

ZIZEK, Slavoj. Deleuze. In: RODRÍGUEZ, Fermín; GIORGI, Gabriel. Ensayos sobre biopolítica. Excesos de vida. Buenos Aires: Paidós, 2007, p. 141-186.

Publicado

22-03-2025

Cómo citar

Faria de Carvalho, N. (2025). Lives de pichadores en YouTube y las disputas sobre la memoria de la ciudad. E-Compós. https://doi.org/10.30962/ecomps.3115

Número

Sección

Ahead of Print