Real sex, real lives – excesso, desejo e as promessas do real

Autores

  • Mariana Baltar

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1042

Palavras-chave:

Pornografia. Documentário. Excesso. Intimidade. Performance

Resumo

Este artigo reflete sobre os diálogos possíveis entre o documentário e a pornografia partindo da ideia de mobilização de desejos e saberes presentes em ambos os domínios. Nesse sentido, trabalharemos a noção de excesso como mobilizador de desejos de saber e de ver que se articulam na série Real People, Real Life, Real Sex do realizador Tony Comstock. Os filmes alternam as tradições do documentário e da pornografia numa promessa de apresentação ao olhar público da intimidade dos seus personagens, performada a partir de falas e números sexuais. Argumentamos que tais filmes estão consonantes com a moral contemporânea marcada por uma subjetividade alter-dirigida que se sustenta nas performances de fala e de sexo dirigidas ao olhar público do aparato cinematográfico. Nesse sentido, a ideia de um real associado ao excesso de visibilidade é reafirmada enquanto commodity e enquanto fonte de prazer visual e voyeurístico.

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Publicado

09-03-2015

Como Citar

Baltar, M. (2015). Real sex, real lives – excesso, desejo e as promessas do real. E-Compós, 17(3). https://doi.org/10.30962/ec.1042

Edição

Seção

Artigos Originais