“Mãe empreendedora”
entre a promessa de uma subjetividade emergente e a frustração performática
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.1695Palavras-chave:
Subjetividade. Neoliberalismo. Mal-estar.Resumo
Este artigo objetiva examinar o ideal subjetivo construído em torno da figura da “mompreneur”, neologismo inglês que designa uma nova categoria social: a de mães empreendedoras. Após sua criação em 1996, esta nova classificação se disseminou exponencialmente nos últimos anos em muitos países do mundo, inclusive no Brasil. O intuito do trabalho é compreender alguns de seus sentidos, bem como suas implicações nas subjetividades contemporâneas. Recorrendo à análise de discurso de matriz foucaultiana, examinamos depoimentos postados no grupo Maternativa, presente no Facebook, onde podemos constatar uma ambiguidade entre o ideal subjetivo e a frustração decorrente de um imperativo performático.
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