Imagens cinematográficas e imaginação
imagem-ação/grande forma no filme Beleza Americana
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.1923Palavras-chave:
Deleuze/Peirce. Imagem cinematográfica. Imagem-ação: grande forma. Diagrama.Resumo
A taxonomia de imagens cinematográficas proposta por Deleuze em Cinema 1: A imagem-movimento e Cinema 2: A imagem-tempo e a relação dessas imagens com a imaginação, enquanto pensamento com imagens, é o tema deste artigo. Com o propósito de sugerir que a análise fílmica pode ter como foco as imagens cinematográficas, busca-se explicitar as teorias peirceanas que contribuíram para a compreensão das divisões da imagem-movimento e da imagem-ação, com destaque para a grande forma. Para tanto, analisamos recortes do filme Beleza Americana, com base em conceitos da semiótica de Peirce e na taxonomia deleuzeana para as imagens cinematográficas. Entre os resultados, destaca-se que as atualizações da cor vermelha fazem com que o filme prepondere como uma modalidade de imagem-ação, a grande forma, o que contribui para a compreensão do pensamento como diagramático.
Downloads
Referências
ALVES, Giovanni. Análise do filme beleza americana. São Paulo: Práxis, 2010.
ARAÚJO, José Antônio. Beleza americana: o mito do sonho americano. Revista Cogito, Salvador, v.7, n.1, p. 65-69, 2006. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792006000100010>. Acesso em: 15 out. 2019.
ARAÚJO, Paulo Roberto Monteiro de. Um filme de resistência? O multiculturalismo em
Beleza Americana. Fenix: Revista de História e Estudos Culturais, v. 9, n. 3, p. 1-7, set./dez. 2012. Disponível em: <http://www.revistafenix.pro.br/artigos30.php>. Acesso em: 14 out. 2019.
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. A análise do filme. São Paulo: Texto e Grafia, 2013.
BELEZA AMERICANA. Direção de Sam Mendes. Produtora: Bruce Cohen & Dan Jinks, Estados Unidos. 1999. 1 DVD, Cor, 121min. Título original: American Beauty. Legenda em inglês.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 22. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.
DEACY, Christopher. Integration and Rebirth through Confrontation: Fight Club and American Beauty as Contemporary Religious Parables. Journal of Contemporary Religion, v. 17, n.1, p. 61-73, 2002. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/248981964_Integration_and_Rebirth_through_Confrontation_Fight_Club_and_American_Beauty_as_Contemporary_Religious_Parables>.
https://doi.org/10.1080/13537900120098165. Acesso em: 8 jan. 2020.
DEBATIN, Luciana; SOUZA, Osmar de. A (des)construção da ideologia no filme beleza americana. Linguagens – Revista de Letras, Artes e Comunicação, Blumenau, v. 8, n. 1, p. 02-27, jan./abr. 2014. Disponível em: <https://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/4135>. Acesso em: 14 out. 2019.
DELEUZE, Gilles. Cinema 1: A imagem-movimento. Lisboa: Assírio & Alvim, 2009.
______. Cinema 2: A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2013.
DRIGO, Maria Ogécia; SOUZA, Luciana. C. P. de. Aulas de semiótica peirceana. São Paulo: Annablume, 2013.
DRIGO, Maria Ogécia. “A Lei da Mente” de Charles Sanders Peirce e a relação com novos espaços, novas modalidades visuais e espaços de vivência. Semeiosis: semiótica e transdisciplinaridade em revista. 2012. Disponível em: . Acesso em: 10 dez. 2018.
DRIGO, Maria Ogécia. Imagem cinematográfica e pensamento: a imagem-percepção na confluência de teorias de Deleuze e Peirce, E-Compós, v.19, n. 2, 2016. Disponível em: <https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/1264>. https://doi.org/10.30962/ec.1264>. Acesso em: 15 dez. 2018.
GONZÁLEZ, Xavier Jiménez. American Beauty (American Beauty). alência: Nan Llibres, 2018.
LUZ, Guilherme Gonçalves; SILVA, Alexandre Rocha. A imagem-pulsão: Deleuze entre Peirce e Freud. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 35., 2014, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: Intercom, 2014. Disponível em: < http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2014/resumos/R9-2486-1.pdf> Acesso em: 15 out. 2019.
LUZ, Guilherme Gonçalves. A imagem-pulsão em dispersão no cinema brasileiro. 2015.171 f. Dissertação (Mestrado acadêmico em Comunicação e Informação) - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
MARQUES, Sílvia Cristina Aguetoni. A imagem-tempo nos filmes de arte. Parágrafo. v.1. n. 2, p. 09-22, nov. 2013. Disponível em: <http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/122/242>. Acesso em: 14 out. 2019.
MCKITTRICK, Casey. I Laughed and Cringed at the Same Time: Shaping Pedophilic Discourse around American Beauty and Happiness. The Velvet Light Trap, n. 47, p. 3+. 2001. Disponível em: < https://go.gale.com/ps/anonymous?id=GALE%7CA133947277&sid=googleScholar&v=2.1&it=r&linkaccess=abs&issn=01491830&p=AONE&sw=w >. Acesso em: 11 jan. 2020.
PARENTE, André. Cinema: Deleuze. Campinas: Papirus, 2013.
PEIRCE, Charles Sanders. Antologia filosófica. In: ROSA, António Machuco (Org.). Portugal/Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 1998.
______. Collected Papers. Edited by Charles Hartshorne and Paul Weis. Cambridge: Harvard University Press, 1931-1935. (v.1; Citado como CP 1).
______. Collected Papers. Edited by Charles Hartshorne and Paul Weis. Cambridge: Harvard University Press, 1931-1935. (v. 2; Citado como CP 2).
______. Collected Papers. Edited by Charles Hartshorne and Paul Weis. Cambridge: Harvard University Press, 1931-1935. (v. 5; Citado como CP 5).
SILVA, Alexandre da R.; ARAÚJO, André C. da S. Semioses do movimento e do tempo no cinema. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 34. 2011, Recife. Anais... Recife: INTERCOM, 2011. Disponível em:
intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-1357-1.pdf>. Acesso em: 16 out. 2019.
SILVA, Paloma Ferreira Coelho. “Olhe bem de perto”: a construção dos discursos sobre a família nos filmes hollywoodianos contemporâneos. 2012. 210 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Belo Horizonte, 2012.
SMITH, David L. Beautiful Necessities: American Beauty and the Idea of Freedom. Journal of Religion & Film, v. 6, n. 2. 2016. Disponível em: <https://digitalcommons.unomaha.edu/jrf/vol6/iss2/1>. Acesso em: 17 maio 2019.
SOARES, Aquiles J. H.; NETO, José P. da Silva; FALCÃO, Carolina C. O poder simbólico no filme Beleza Americana, uma análise semiótica. In: MOSTRA DE PESQUISA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2018. Caruaru, PE. Anais... Disponível em <https://www.even3.com.br/anais/mpct2018/>. Acesso em 14 out. 2019.
TEIXEIRA, Raphael M. Beleza Americana: desconstrução ou reafirmação do American Way of Life? RUA – Revista Universitária de Audiovisual, 2012. Disponível em: <http://www.rua.ufscar.br/beleza-americana-desconstrucao-ou-reafirmacao-do-american-way-of-life/>. Acesso em: 16 out. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Autoria
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Ao submeter um artigo para publicação na Revista E-Compós, o autor concorda com os seguintes termos: 1. O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento. 2. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista. 3. Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original. 4. O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Conflitos de interesse e ética de pesquisa
Caso a pesquisa desenvolvida ou a publicação do artigo possam gerar dúvidas quanto a potenciais conflitos de interesse, o autor deve declarar, em nota final, que não foram omitidas quaisquer ligações a órgãos de financiamento, bem como a instituições comerciais ou políticas. Do mesmo modo, deve-se mencionar a instituição à qual o autor eventualmente esteja vinculado, ou que tenha colaborado na execução do estudo, evidenciando não haver quaisquer conflitos de interesse com o resultado ora apresentado. É também necessário informar que as entrevistas e experimentações envolvendo seres humanos obedeceram aos procedimentos éticos estabelecidos para a pesquisa científica. Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros. Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.