Sobre a imaterialidade do objeto de estudo do Jornalismo
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.372Palavras-chave:
jornalismo, epistemologia, teoria, objetoResumo
A busca por uma teoria que não importe recursos conceituais e teóricos de outros campos e se concentre na formulação e estudo de seu próprio objeto se coloca como desafio persistente na pesquisa do Jornalismo. Ao tentar demarcar seu objeto, esta subárea reproduz atitudes epistemológicas muito vistas no campo maior da Comunicação, num movimento pendular entre a opção pela eleição da centralidade da técnica, meio e formação profissional – a investigação do Jornalismo para resolver problemas desta prática social – ou pela crítica e abordagem transdisciplinar – para formular problemas e compreender este fenômeno comunicativo. Tais opções, quando excludentes, são apontadas como responsáveis pela fragilidade teórica das pesquisas em Jornalismo. Este artigo discute impasses em se localizar o objeto de estudo do Jornalismo exclusivamente nas especificidades de seus produtos materiais, no caso o jornal, a revista, o telejornal, o radiojornal e os sítios de notícia. As incontáveis manifestações empíricas do objeto não devem ser tomadas particularmente pelo próprio objeto, este sempre construído teoricamente e maior do que suas expressões materiais. Confundimo-nos quando falamos em objetos do Jornalismo, no plural. O objeto de estudo do Jornalismo deve ser um e para reconhecê-lo em suas múltiplas manifestações empíricas necessitamos aprimorar aparatos metodológicos e conceituais, a começar pelo próprio conceito de objeto.Downloads
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