Entre a realidade jornalística e a realidade social: o jornalismo como forma de acesso ao cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.740Palavras-chave:
Realidade Social, Realidade Jornalística, Cotidiano, Linguagem, MediaçãoResumo
O artigo propõe considerar reportagens sobre transtornos mentais publicadas em revistas semanais brasileiras, nos últimos 15 anos, como peças publicitárias para estimular o consumo de edicamentos, especificamente, de antidepressivos. Investiga, então, o nexo entre consumo e subjetividade contemporânea pelo estudo das estratégias retóricas que permitem ao indivíduo se conceber como um possível doente e, assim, consumidor de medicamentos. Duas estratégias são enfatizadas. Uma contorna o estigma associado à doença mental por separar o sofrimento da moral; a outra analisa o uso de testes como modo de gerar uma incerteza no indivíduo sobre a normalidade de seus estados mentais. Palavras-Chave Mídia. Consumo. Subjetividade. Doença Mental. Antidepressivos.Downloads
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