Há sempre uma imagem que falta:

o dispositivo mnemônico de Rithy Panh

Autores/as

  • Roberta Veiga Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2125

Palabras clave:

Cine. Testimonio. Trauma. Dispositivo mnemotécnico. Rith Panh

Resumen

Resumen: En este artículo, tomamos la película La imagen que falta (2013) como un dispositivo mnemónico que permite al cineasta, Rithy Panh, reconstruir su experiencia del genocidio camboyano, a través de los recuerdos y la falta de ellos. Al comprometerse con el testimonio de un tiempo de terror vivido colectivamente, Panh pone en práctica el pasado a través de imágenes, ya sean archivos o muñecas filmadas, y también aborda dos cuestiones relacionadas con el cine: por un lado, la insuficiencia del mismo frente al proceso del trauma y, por otro lado, su poder político para reparar el daño social. Entre las singularidades de este poder está la forma en que la infancia recordada en la película se revela como resistencia.

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Biografía del autor/a

Roberta Veiga, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Doutora em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais e Programa de Pós-Graduação em Comunicação da mesma instituição. Editora da Revista Devires - Cinema e Humanidades.

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Publicado

13-10-2021

Cómo citar

Veiga, R. (2021). Há sempre uma imagem que falta: : o dispositivo mnemônico de Rithy Panh. E-Compós, 24. https://doi.org/10.30962/ec.2125

Número

Sección

Artigos Originais