Engaño, desconfianza y dramatización
contradicciones entre recomendaciones y prácticas en una campaña contra la desinformación
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.2174Palabras clave:
Noticias falsas, Alfabetización mediática, PeriodismoResumen
Para combatir la propagación de noticias falsas, medios de comunicación adoptan parte de los supuestos de alfabetización mediática en campañas didácticas para alentar el consumo de fuentes de información más exigentes. Este estudio analiza la campaña “Noticias falsas: no seas parte de esta mentira”, promovida por Red Globo en 2019. El artículo evalúa cómo las herramientas típicas de la tradición crítica (presente en las prácticas de alfabetización mediática) son apropiadas y cómo el contenido de las recomendaciones de la campaña didáctica de Globo tensiona con el formato adoptado por la emisora para educar a su audiencia e, indirectamente, destacarse como una fuente de información legítima.
Descargas
Citas
ALLCOTT, Hunt; GENTZKOW, Matthew. Social Media and Fake News in the 2016 Election. Journal of Economic Perspectives, Nashville, vol. 31, n. 2, p. 211-36, abr-jun, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1257/jep.31.2.211. Acesso em: 21 abr. 2020.
BACCEGA, Maria Aparecida. Comunicação/educação e a construção de nova variável histórica. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 14, n. 3, set.-dez. 2009, p. 19-28. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/43579/47201. Acesso em 21 abr. 2020.
BUCCI, Eugênio. Existe democracia sem verdade factual? Cultura política, imprensa e bibliotecas públicas em tempos de fake news. Barueri (SP): Estação das Letras e Cores, 2019.
BUCKINGHAM, David. Media education: literacy, learning and contemporary culture. Cambridge: Polity, 2003.
CAPLAN, Robyn. How do you deal with a problem like “fake news”? Data & Society: Points, New York, 5 jan. 2017. Disponível em: https://points.datasociety.net/how-do-you-deal-with-a-problem-like-fake-news-80f9987988a9. Acesso em: 21 abr. 2020.
CAPRINO, Mônica Pegurer; MARTÍNEZ-CERDÁ, Juan-Francisco. Alfabetización mediática en Brasil: experiencias y modelos en educación no formal. Comunicar, Huelva, v. 24, n. 49, out-dez, 2016, p. 39-48. Disponível em: https://doi.org/10.3916/C49-2016-04. Acesso em: 21 abr. 2020.
CARPANEZ, Juliana. Veja o passo a passo da notícia falsa que acabou em tragédia em Guarujá. Folha de S. Paulo, São Paulo, 27 set. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/veja-o-passo-a-passo-da-noticia-falsa-que-acabou-em-tragedia-em-guaruja.shtml. Acesso em: 21 abr. 2020.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016.
CITELLI, Adilson. Comunicação e educação: a linguagem em movimento. São Paulo: Senac, 2004.
CITELLI, Adilson. Palavras, meios de comunicação e educação. São Paulo: Cortez, 2006.
CITELLI, Adilson. Comunicação e educação: convergências educomunicativas. Comunicação, Mídia e Consumo, São Paulo, vol. 7, n. 19, p. 67-85, jul. 2010. Disponível em: http://revistacmc.espm.br/index.php/revistacmc/article/view/195. Acesso em: 21 abr. 2020.
CITELLI, Adilson. Comunicação e educação: implicações contemporâneas. In: CITELLI, Adilson; COSTA, Maria Cristina (orgs.) Educomunicação: construindo uma nova área do conhecimento. São Paulo: Paulinas, 2011, p. 59-76.
COSTA, Maria Cristina Castilho; ROMANINI, Anderson Vinicius. A educomunicação na batalha contra as fake news. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 66-77, jul.-dez. 2019. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/165125. Acesso em: 21 abr. 2020.
FAIRCLOUGH, Norman. Language and Power. London; Longman, 1992.
FAIRCLOUGH, Norman. Analysing discourse: textual analysis for social research. New York: Routledge, 2003.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2008.
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
FUENZALIDA, Valerio. Educação para a comunicação televisiva. Comunicação & Educação, São Paulo, vol. 17, n. 2, p. 73-84, jul/dez 2012.
IRELAND, Sonnet. Fake news alerts: Teaching news literacy skills in a meme world. The Reference Librarian, Abingdon, v. 59, n. 3, p. 1-7, abr. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1080/02763877.2018.1463890. Acesso em: 21 abr. 2020.
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.
LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LEÃO, Luiza. Fernanda Gentil se despede da Rádio Globo após demissão: “Admirei a coragem”. Notícias da TV por Daniel Castro (UOL), 31 mai. 2019. Disponível em: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/fernanda-gentil-se-despede-da-radio-globo-apos-demissao-admirei-a-coragem-27160. Acesso em: 21 abr. 2020.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Heredando el futuro: pensar la educación desde la comunicación. Nómadas, Bogotá, n. 5, p. 10-22, 1996. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=105118998002. Acesso em: 21 abr. 2020.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Desafios culturais: da comunicação à educomunicação. In: CITELLI, Adilson; COSTA, Maria Cristina (orgs.) Educomunicação: construindo uma nova área do conhecimento. São Paulo: Paulinas, 2011, p. 121-134.
MARTÍN-BARBERO, Jesús; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Editora Senac, 2001.
MATSUKI, Edgard. Rede Globo demite Maju Coutinho, Otaviano Costa e Fernanda Gentil #boato. Boatos.org, 31 mai. 2019. Disponível em: https://www.boatos.org/entretenimento/rede-globo-demite-maju-otaviano-fernanda-gentil.html. Acesso em 21 abr. 2020.
OROZCO-GÓMEZ, Guilhermo Orozco. Professores e meios de comunicação: desafios, estereótipos. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 10, p. 57-68, set./dez. 1997. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36323. Acesso em: 21 abr. 2020.
OROZCO-GÓMEZ, Guilhermo Orozco. Comunicação, educação e novas tecnologias: tríade do século XXI. In: CITELLI, Adilson; COSTA, Maria Cristina (orgs.) Educomunicação: construindo uma nova área do conhecimento. São Paulo: Paulinas, 2011, p. 159-174.
O’SULLIVAN, Terry. Get MediaSmart®: A Critical Discourse Analysis of Controversy Around Advertising to Children in the UK. Consumption Markets & Culture, vol. 10 n. 3, p. 293–314, ago. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10253860701365397
PAGANOTTI, Ivan. “Notícias falsas”, problemas reais: propostas de intervenção contra noticiários fraudulentos. In: Maria Cristina CastilhoCosta, Patrícia Blanco (orgs.). (Org.). Pós-tudo e crise da democracia. São Paulo: ECA-USP, 2018, p. 96-105. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/274/245/1081-1. Acesso em: 21 abr. 2020.
PAGANOTTI, Ivan; MARCHESI, Mariana de Toledo. Selos e apelos: fabricação da imagem de açúcar “verde” e agendamento. Signos do Consumo, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 81-93, jan./jun. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v9i1p81-93. Acesso em: 21 abr. 2020.
PAGANOTTI, Ivan; SAKAMOTO, Leonardo; RATIER, Rodrigo. Mais fake e menos news? Resposta educativa às notícias falsas nas eleições de 2018. In: COSTA, Cristina; BLANCO, Patrícia (orgs.). Liberdade de expressão: questões da atualidade. São Paulo: ECA-USP, 2019, p. 52-66. Disponível em: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/408. Acesso em: 21 abr. 2020.
RESENDE, Viviane; RAMALHO, Viviane. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
RIBEIRO, Márcio Moretto; ORTELLADO, Pablo. O que são e como lidar com as notícias falsas. SUR – Revista Internacional de Direitos Humanos, São Paulo, n. 27, jul. 2018. Disponível em: http://sur.conectas.org/o-que-sao-e-como-lidar-com-as-noticias-falsas. Acesso em: 21 abr. 2020.
SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 10, n. 22, p. 23-32, 2003. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3229/2493. Acesso em: 21 abr. 2020.
SANTAELLA, Lúcia. A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? Revista de Computação e Tecnologia, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 17-22, 2010. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/ReCET/issue/view/223/showToc. Acesso em: 21 abr. 2020.
SPINELLI, Egle Müller; SANTOS, Jéssica de Almeida. Alfabetização midiática na era da desinformação. ECCOM, Lorena, vol. 11, n. 21, jan./jun. 2020. Disponível em: http://unifatea.com.br/seer3/index.php/ECCOM/article/view/1034. Acesso em: 21 jun. 2020.
SUNSTEIN, Cass. A verdade sobre os boatos: Como se espalham e por que acreditamos neles. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
SOARES, Ismar de Oliveira. Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação. São Paulo: Paulinas, 2011.
TANDOC JR., Edson C.; LIM, Zheng Wei; LING, Richard. Defining 'Fake News' - A typology of scholarly definitions. Digital Journalism, Abingdon, vol. 6, n. 2, p. 137-153, ago. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1080/21670811.2017.1360143. Acesso em: 21 abr. 2020.
WANG, Jiayu. Criticising images: critical discourse analysis of visual semiosis in picture news. Critical Arts, vol. 28, n. 2, p. 264–286, maio 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1080/02560046.2014.906344. Acesso em: 21 jun. 2020.
WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Information Disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Council of Europe: Strasbourg, 2017.
WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Ivan Paganotti
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.
Autoría
Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.
Conflictos de intereses y ética de investigación
En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.