¿Está el lugar del hombre en la cocina?

Negociaciones discursivas de masculinidades en programas culinarios de GNT

Autores/as

  • Eliza Bachega Casadei Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Nara Lya Cabral Scabin Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7121-1142

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2347

Palabras clave:

Masculinidades, Cocina, Discursos, Comunicación audiovisual, Consumo

Resumen

El objetivo del artículo es analizar las formas en que los hombres comienzan a protagonizar programas culinarios televisivos, visibilizando discursos sobre masculinidades. En una perspectiva dialógica del discurso, examinamos cuatro programas presentados por hombres que estaban en la red GNT en el primer semestre de 2020: Que Marravilha!, Perto do Fogo, Que Seja Doce y Tempero de Família. Del análisis se desprende que la legitimación de la aparición de los hombres en los programas culinarios no se da sin una negociación con los supuestos de masculinidad hegemónica, en articulaciones discursivas y llamados al consumo que entretejen nuevas prácticas sociales en viejos discursos circulantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eliza Bachega Casadei, Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, São Paulo, Brasil

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), mestre em Ciências da Comunicação e graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, ambos pela ECA/USP. Possui pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (FAAC/UNESP). Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (PPGCOM/ESPM). Bolsista em Produtividade Pesquisa do CNPQ – nível 2.

Nara Lya Cabral Scabin, Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, São Paulo, Brasil

Doutora e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (PPGCOM/ESPM). Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (PPGCOM/UAM), atuando na linha de pesquisa Processos Midiáticos na Cultura Audiovisual.

Citas

ASTUTO, B. Rodrigo Hilbert fala do título de “homão da p...”: “Levar isso a sério é exagero”. Época, Rio de Janeiro, on-line, 12 set. 2017. Disponível em: <https://epoca.globo.com/sociedade/bruno-astuto/noticia/2017/09/rodrigo-hilbert-fala-do-titulo-de-homao-da-porra-levar-isso-serio-e-exagero.html>. Acesso em: 15 out. 2020.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Organização e tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2016.

BARROS, D. L. P. Dialogismo, polifonia e enunciação. In: BARROS, D. L. P.; FIORIN, J. L. (Orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo: Edusp, 2003. p. 1-9.

BERDAHL, J. et al. Work as a Masculinity Contest. Journal of Social Issues, v. 74, n. 3, p. 422-448, 2018.

BUENO, C. Febre Culinária. Ciência e Cultura, v. 68, n. 1, p. 63-65, 2016.

CASADEI, E. B. Imaginários da masculinidade bem-sucedida e as narrativas de consumo na curadoria jornalística: o medo da despossessão financeira e o elogio à potência em VIP, GQ e L’Officiel Hommes. InTexto, Porto Alegre, n. 45, p. 99-120, maio-ago. 2019.

CHAMPION, J. Survivor Shows and Caveman Masculinity. The Popular Culture Studies Journal, v. 4, n. 1, p. 240-258, 2016.

CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. Dicionário de análise do discurso. Coordenação da tradução de Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto, 2008.

CHAVES, V. M.; DANTAS, A. G. A Espetáculo à mesa: midiatização da cozinha nos reality shows de gastronomia. Mídia e Cotidiano, v. 4, n. 2, p. 244-260, maio-ago. 2020.

COLLAÇO, J. H. L. Gastronomia: a trajetória de uma construção recente. Habitus, v. 11, n. 2, p. 203-222, jul.-dez. 2013.

CONNEL, R. W. Gender and Power. Sydney: Allen & Urwin, 1987.

DE LAURETIS, T. A tecnologia de gênero. In: HOLANDA, H. B. (Org.). Tendências e impasses. Rio de Janeiro, Rocco, 1994. p. 206-242.

DÓRIA, C. A. Flexionando o gênero: a subsunção do feminino no discurso moderno sobre o trabalho culinário. Cadernos Pagu, n. 39, p. 251-271, jul.-dez. 2012.

FELTRIN, R. Exclusivo: ranking mostra canais pagos que a elite brasileira vê. UOL, São Paulo, on-line, 2 jul. 2020. Disponível em: <https://www.uol.com.br/splash/noticias/ooops/2020/07/02/exclusivos-quais-os-canais-pagos-preferidos-pelos-mais-ricos-no-brasil.amp.htm>. Acesso em: 15 out. 2020.

GOMES, M. R. As materialidades e seus discursos. Comunicação, Mídia e Consumo, v. 16, n. 46, p. 271-290, 2019.

GROHMANN, R. Signos de classe: sobre a circulação das classes sociais nos processos comunicacionais. Rumores, n. 24, v. 12, p. 293-312, jul.-dez. 2018.

GUTMANN, J.; CHAMUSCA, T. Juntas e misturadas no GNT? Performance televisiva, feminilidades e identidade de marca sob tensão. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 28, 2019, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: COMPÓS; UFRGS, 2019.

JACOB, H. Gastronomídia: os ambientes midiáticos e as linguagens da comida e da cozinha. Communicare, v. 12, n. 2, p. 113-125, jul.-dez. 2012.

MONTANARI, M. Comida como cultura. São Paulo: SENAC, 2013.

OLIVEIRA, C. C. Das concepções e representações do gosto pela mídia: reflexões acerca da imagem estetizada da comida na divulgação de receitas culinárias. Culturas Midiáticas, ano IX, n. 15, p. 136-150, jan.-jun. 2016.

PERTO do Fogo. Direção de Claudia Castro e Olívia Guimarães. São Paulo: Globoplay, 2017. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/perto-do-fogo/t/dgKVBB8MLD/>. Acesso em: 15 out. 2020.

PRADO, J. L. A. Convocações biopolíticas dos dispositivos comunicacionais. São Paulo: EDUC; FAPESP, 2013.

PRECIADO, P. B. Manifesto contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2014.

PREVIATTI, D. Chefs à brasileira: o processo de formação de um campo gastronômico (1961-2018). 411 f. 2019. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.

RODRIGO HILBERT CONSTRUIU forno para assar pão no É de Casa, e a web parou. UOL, on-line, 5 set. 2020. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/05/rodrigo-hilbert-construiu-forno-para-assar-pao-no-e-de-casa-e-a-web-babou.htm>. Acesso em: 15 out. 2020.

SANTOS, L. M. C.; MINUZZO, D. A. “A mulher é mais delicada”: um estudo sobre a associação da figura feminina à área da confeitaria profissional. Iluminuras, v. 20, n. 51, p. 176-215, 2019.

SILVERSTONE, R. Por que estudar a mídia?. São Paulo: Loyola, 2002.

STYCER, M. Seis motivos que explicam o sucesso das competições de culinária na TV. UOL, on-line, 20 out. 2019. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/blog/mauriciostycer/2019/10/20/seis-motivos-que-explicam-o-sucesso-das-competicoes-de-culinaria-na-tv/>. Acesso em: 15 out. 2020.

VEADO, J. Práticas culinárias em atuais programas de receita: cozinhas do GNT e do YouTube. 161 f. 2017. Dissertação (Mestrado em Linguística do Texto e do Discurso) – Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução, notas e glossário de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2017.

Descargas

Publicado

10-06-2022

Cómo citar

Casadei, E. B., & Scabin, N. L. C. (2022). ¿Está el lugar del hombre en la cocina? Negociaciones discursivas de masculinidades en programas culinarios de GNT. E-Compós, 25. https://doi.org/10.30962/ec.2347

Número

Vol. 25 (2022): E-Compós 2022

Sección

Artigos Originais

Licencia

Derechos de autor 2021 Eliza Bachega Casadei, Nara Lya Cabral Scabin

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.

La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.

Autoría

Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.

Conflictos de intereses y ética de investigación

En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.